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2 de julho de 2007

China boazinha

Considerada a nova nação vilã ambiental do planeta, a China está mostrando que não é só de poluição que vive. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o governo chinês antecipou em dois anos e meio sua meta para redução de gases que agridem a camada de ozônio. O objetivo, estabelecido pelo Protocolo de Montreal, só foi atingido porque a China fechou cinco das seis últimas fábricas de clorofluorcarbono (CFC) no país. Até então a maior produtora mundial do gás com 55 mil toneladas, a indústria chinesa passará a produzir 550 toneladas.

Por Redação ((o))eco
2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Temporada com multa

A temporada de produção de madeira na Amazônia começou com multas. A divisão de combate a desmatamento do Ibama de Santarém, no Pará, autuou a Empresa Madeireira Rancho da Cabocla no valor de cerca 1,8 milhão de reais. Em uma fiscalização que durou 15 dias dentro da empresa, foram encontrados 7,5 mil m3 de madeira sem documentação que comprovasse origem legal.

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2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Devastador

O senador Jaime Campos (DEM-MT) foi multado em 5,5 milhões de reais por uma série de irregularidades em uma de suas fazendas, no norte de Mato Grosso. Na última semana de junho, o Ibama de Alta Floresta constatou nada menos que 1.205 hectares destruídos na margem de córregos e 386,1 hectares de área devastada no entorno de nascentes.

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2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Inspeção

Em seminário sobre construções sustentáveis em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab reafirmou como prioridade ações voltadas à qualidade de vida e citou como uma delas a inspeção veicular. A polêmica entorno da eficiência da ação não abalou sua crença de que trata-se de um importante passo para despoluir o ar paulistano.

Por Redação ((o))eco
2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Modelos

Para quem não os conhece, Germano Woehl e sua mulher Elza, do Instituto Rã-Bugio, têm tudo para parecer um casal de malucos. Mas o que os dois são mesmo é um exemplo. Pesquisam a fundo os anfíbios do que sobra da Mata Atlântica catarinense, berram toda vez que dão com um desmatamento e há alguns anos utilizam suas economias pessoais para salvar áreas de floresta em Santa Catarina da devastação. Nesses últimos anos, gastaram 100 mil reais de sua poupança comprando áreas nas cabeceiras do rio Itajaí, que abastece Blumenau e municípios vizinhos. Já amealharam cerca de 200 hectares, a maioria coberta por matas primárias que serão tranformados em Reservas Particulares. A última área, comprada semana passada, é essa aí da foto, que nas mãos de Germano e Elza continuarão prestando um serviço ambiental inestimeavel a uma população que nem se dá conta de sua importância. O casal procura parceiros interessados em financiar a compra de mais áreas de floresta no estado.

Por Redação ((o))eco
2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Vida urbana

Não foi à toa a retirada das águias carecas – ave símbolo dos EUA – da lista de animais ameaçados do país. Reportagem do The New York Times mostra que a população dos bichos passou de 417 casais em 1963 para 9,7 mil em abril último. E o crescimento não aconteceu só em áreas de natureza protegida. As medidas estritas de proteção às águias fez com que elas aparecessem também no meio urbano, principalmente em áreas de subúrbio. Na Flórida, por exemplo, é possível ver ninhos em torres de celular ou de linhas de energia. A proliferação criou impasses com relação ao manejo da espécie e o grau de adaptação das aves às novas condições. Mas uma pesquisa de seis anos realizada por biólogos mostra que as aves estão se reproduzindo da mesma forma que na natureza. Só que as mais jovens têm uma taxa de mortalidade um pouquinho maior, devido aos riscos de viverem nas cidades, como serem atropeladas ou eletrocutadas por cabos de energia.

Por Redação ((o))eco
2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Transporte limpo

Paris implantará um sistema de aluguel de bicicletas que deve reduzir em 40% a circulação de veículos no centro da cidade até 2020. O prefeito Bertrand Delanoë quer imitar a idéia já em curso em outras cidades da Europa, como Bruxelas e Viena: usar as bicicletas como parte do transporte público. O cidadão as pega em diversos pontos instalados na cidade, e as devolve no ponto mais próximo de seu destino. Só que na capital francesa o serviço será o maior do mundo. Até o próximo dia 15 serão instalados 750 pontos na cidade, e até o fim do ano serão 1,4 mil. Quem usar a bicicleta por menos de meia hora nem precisa pagar. Por um dia inteiro, o custo é de 1 euro. Mas também haverá planos mensais. A notícia saiu no jornal carioca O Globo de domingo.

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2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Destino incerto

A energia nuclear continua ocupando bastante espaço nas páginas dos jornais paulistanos após a decisão do governo de avançar com Angra 3. Nesta segunda-feira, Estado de S. Paulo diz que o Brasil está buscando um novo acordo nuclear com a Alemanha, mas que as novas usinas terão mais conteúdo brasileiro, desenvolvido em parte pelo programa nuclear paralelo da Marinha. O jornal avalia ainda que a resistência dos ambientalistas à energia nuclear está em queda, pois a opção é cada vez mais vista como mais palatável do que as alternativas. Resta o problema do destino final dos resíduos nucleares, assunto discutido em reportagem da Folha. O Brasil não dispõe de depósitos definitivos nem para o combustível nuclear usado, nem para os rejeitos de baixa e média radioatividade. Por enquanto eles vão sendo acumulados em reservatórios (seguros, mas provisório) nas próprias usinas.

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2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Ceticismo

O renomado ambientalista Lester Brown, autor de livros como “Eco-economia”, criticou os biocombustíveis em entrevista a Folha de São Paulo. Para ele, a sua crescente produção a partir do milho pode elevar muito o preço do grão e se tornar uma séria ameaça aos povos mais pobres do globo. Questionado sobre a relevância ecológica da cana-de-açúcar brasileira e do biodiesel do sudeste asiático, Brown disse que eles são os principais perigos para a biodiversidade mundial, uma vez que o acréscimo na demanda pode oferecer sérios riscos de desmatamento. Como solução, ele propõe maiores investimentos em energia solar e eólica e enaltece os carros híbridos, que podem reduzir em até 80% o consumo de petróleo nos Estados Unidos.

Por Redação ((o))eco
2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Mal caminho

Um relatório divulgado ontem pelas Nações Unidas apenas reiterou o que já era evidente: os problemas ambientais do planeta não serão revertidos até 2015, como foi previsto pelas Metas do Milênio, de 2000. Os dados que explicam a afirmação dão conta de que, entre 1990 e 2004, as emissões de gás carbônico dobraram nos países emergentes. No mesmo período, as nações ricas incrementaram em 30% seus lançamentos. Isso significa, no cômpito geral, que há um empate técnico no atual nível de contribuição para o aquecimento global entre os dois grupos. Apesar de, em termos per capta, os estados abonados ainda vencerem (de goleada) no nível de emissões, o ex-secretário-geral da Onu, Kofi Annan, acredita que todos devem fazer sua parte. A notícia é do Estado de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
2 de julho de 2007
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2 de julho de 2007

Obscurantismo

As lâmpadas fluorescentes compactas (LFC) gastam muito menos energia do que as incandescentes. Segundo o jornal Valor, enquanto em países como a Austrália os consumidres recebem incentivos para fazer a troca, aqui no Brasil acontece o contrário. O Ministério das Minas e Energia parece mais interessado em construir usinas do que promover eficiência energética. LFC aqui é coisa de rico. Os fabricantes de lâmpadas, no entanto, parecem acomodados. Dizem que não haveria capacidade para produzí-las na escala necessária.

Por Redação ((o))eco
2 de julho de 2007
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