Notícias
29 de maio de 2007

Saiu do ar

Nesta quarta-feira, a Mastercard, depois de alguma resistência, finalmente reconheceu o erro e retirou do ar a propaganda em que o personagem principal utiliza o cartão de crédito para comprar um papagaio ilegalmente. A campanha gerou protestos que culminaram com o envio de uma carta da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) ao Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar).

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
Colunas
28 de maio de 2007

Pulando a cerca

Absolutamente nada é capaz de atravessar a cerca que será construída pelos Estados Unidos para impedir a entrada ilegal de imigrantes. Nem mesmo animais em busca de água.

Por Rafael Corrêa
28 de maio de 2007
Análises
28 de maio de 2007

Miopia ministerial

Brasil deve exercer liderança na luta contra aquecimento trazendo divisas para o país a partir do controle do desmatamento. Até agora, o governo desvaloriza a oportunidade.

Por Paulo Moutinho
28 de maio de 2007
Notícias
28 de maio de 2007

Nas entrelinhas

A foto ao lado foi tirada na cidade de Aripuanã, no extremo noroeste de Mato Grosso, onde ainda resta floresta amazônica. A empresa Borges Florestal, como se vê na propaganda, vende todo tipo de consultoria para quem está interessado em ver seu pedaço de mata render dinheiro, em pé ou derrubada. O curioso é que envolve o nome de órgãos como Incra, Funai, Ibama e Fema (Fundação Estadual de Meio Ambiente do estado), que nem existe mais. Quem vive na região afirma que, a exemplo desta, diversas outras consultorias oferecem o "manejo sustentado". Na prática, parece que não há mesmo muita diferença entre uma coisa e outra.

Por Redação ((o))eco
28 de maio de 2007
Notícias
28 de maio de 2007

Para fora

A Justiça determinou a paralisação imediata e a retirada da madeireira Santa Rosa de dentro da reserva extrativista Arioca-Pruanã, no município de Oeiras do Pará. Uma ação movida pelo Ministério Público Federal concluiu que a empresa grilou as terras onde está instalada, e por isso também não tem direito a indenização com a criação da unidade de conservação, em 2005.

Por Redação ((o))eco
28 de maio de 2007
Notícias
28 de maio de 2007

Slogan sugestivo

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente colocou farto material na internet para a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente. O tema deste ano foi resumido no slogan ‘Derretimento das geleiras: um tópico quente’, pois une estudos sobre os ecossistemas polares e o debate sobre impacto do aquecimento global.

Por Redação ((o))eco
28 de maio de 2007
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28 de maio de 2007

Mata Atlântica em crescimento

Ocorre nesta terça e quarta-feira, no Rio de Janeiro, reunião extraordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para debater resoluções que estabelecem critérios para a definição de áreas de Mata Atlântica em recuperação em Minas Gerais e Paraíba. Com estes parâmetros, o Ministério do Meio Ambiente terá diretrizes claras para impedir o desmatamento de vegetação em estado avançado de regeneração em toda a Mata Atlântica. A medida pode ajudar a proteger mais 20% do dominío do bioma.

Por Redação ((o))eco
28 de maio de 2007
Notícias
28 de maio de 2007

Brasília Ambiental

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, anunciou a criação do Instituto Brasília Ambiental. A autarquia assumirá responsabilidades da secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, extinta no início do ano. Entre as atribuições do órgão estará o licenciamento ambiental e a gestão de 68 unidades de conservação do DF. O Instituto Brasília Ambiental será presidido pelo professor da Universidade de Brasília (UnB), Gustavo Souto Maior.

Por Redação ((o))eco
28 de maio de 2007
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28 de maio de 2007

Guia de aves

A Avis Brasilis lança em outubro o guia de bolso “Aves do Brasil Oriental: nordeste, centro-oeste, sudeste e sul”, sobre aves oceânicas, de Cerrado, Caatinga, florestas costeiras e biomas ameaçados. Mas para garantir um exemplar, é bom se apressar. A editora se dispõe a fazer reservas antecipadas, a um preço promocional de 84 reais.

Por Redação ((o))eco
28 de maio de 2007
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28 de maio de 2007

Naufrágio em terra

Estudos dizem que a cidade de Newtok, no Alaska (EUA), pode desaparecer em uma década devido ao derretimento do permafrost (camada de gelo permanente que compõe boa parte do subsolo da região). Reportagem do The New York Times deste domingo mostra que ali são claras as conseqüências das mudanças climáticas: o solo está virando lama e, com a erosão, a cidade se tornou uma ilha que afunda gradativamente. O gelo marítmo, que normalmente protege as vilas do litoral, tem aparecido tarde este ano, permitindo que fortes tempestades de outono atinjam a costa. Acredita-se que a única solução para os moradores seja mover a cidade, o que, estima-se, custaria 130 milhões de dólares. Ninguém até agora se prontificou a pagar a conta. Newtok é um dos vilarejos mais atingidos pelo problema, mas outros 180 também sofrem algum tipo de erosão devido ao fenômeno na região.

Por Redação ((o))eco
28 de maio de 2007
Análises
28 de maio de 2007

70 anos do Parque do Itatiaia

De Hamilton José Ferraz de Mello Prezados Editores de O ECO Entendo que o leitor de O ECO tem o direito de ter a outra face da versão oficial. Através de um caso particular, propomos uma questão maior, de âmbito geral: ocorrência de definição de limites de parques nacionais sem um estudo adequado e consistente. Considerando a "nova política ambiental", proponho uma corajosa reavaliação dos limites dos parques nacionais, e, ampliando, de unidades de conservação. Por razões históricas, burocráticas, de interesses vários, ocorreram definições de limites que não correspondem a interesses legitimamente ambientais, mas sim preponderantemente circunstanciais. Criam-se falsos dilemas, como várias vezes citado: "A legislação obriga o governo a desapropriar essas áreas, mas não há recursos suficientes par indenizar todas." Na verdade o erro não está na legislação, aliás correta e realmente visando a proteção ambiental, mas na definição de perímetros de parques sem estudos adequados, sem levantamentos adequados. Há, por outro lado, o contraponto: o receio de abrir essa comporta e não resistirem às pressões. Proponho examinar a ampliação do Parque Nacional do Itatiaia, desde a origem, como um caso a ser estudado.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
28 de maio de 2007
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28 de maio de 2007

Beleza põe mesa

Um estudo realizado na Grã-Bretanha afirma que o capital empregado na conservação de mamíferos e aves por fundações ambientais e filantrópicas costuma ter o mesmo tamanho daquele utilizado por campanhas para diminuir o aquecimento global. Para Zac Goldsmith, um dos principais ativistas da Inglaterra, o cenário é uma verdadeira loucura: é muito fácil levantar dinheiro para salvar o urso polar e extremamente difícil fazer o mesmo para aumentar a eficiência energética dos combustíveis usados por carros. “Mesmo sabendo que os ursos polares não vão sobreviver às mudanças climáticas”, completou o inglês para o jornal The Independent.

Por Redação ((o))eco
28 de maio de 2007
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