Notícias
26 de maio de 2006

Tempo

A Cargill sentou-se na segunda-feira da semana passada com representantes do Greenpeace para discutir as demandas contidas em relatório da Ong sobre a expansão do agronegócio, em especial da soja, pelas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. Pediu 10 dias para responder sobre o que vai, se é que vai, atender. Em princípio, o Greenpeace não quer nada de irrazoável. Apenas que as compradoras do grão restrinjam suas relações comerciais aos fornecedores que cumprem as leis brasileiras e não se utilizam de mão-de-obra-escrava, não estejam plantando em cima de terra grilada e não tenham feito desmatamentos irregulares.

Por Redação ((o))eco
26 de maio de 2006
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26 de maio de 2006

Maggi e Bunge assinaram

O grupo Maggi assinou o pacto contra o trabalho escravo há oito meses, tão logo ele foi proposto pelo Instituo Ethos. A Bunge botou seu jamegão no pacto no início do mês, depois que o Greenpeace soltou seu relatório sobre os desmatamentos ilegais e a grilagem de terras ligadas ao plantio da soja em territórios na Amazônia. A Cargill argumenta que não precisa assinar porque o pacto já foi assinado pela sua entidade de classe, a Associação Nacional de Produtores de Óleos Vegetais. Maggi e Bunge, suas concorrentes, acharam que isso não era suficiente.

Por Redação ((o))eco
26 de maio de 2006
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26 de maio de 2006

Corner

Com relação ao caso de Santarém, no Pará, onde a Cargill tem terminal portuário construído irregularmente e financia produtores de soja que ocupam terras sem título de propriedade definitivo e desmataram ilegalmente, a empresa meteu-se numa sinuca de bico. Ela quis fazer um bonito sem se comprometer diretamente com nada e enviou, há duas semanas, uma carta à prefeita da cidade, Maria do Carmo (PT), dizendo que a partir do 2º semestre não compraria mais soja de fornecedores que estivessem em situação ambiental e fundiária irregular. Apostava que a proposta de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que estava sendo intermediada pela The Nature Conservancy (TNC) ainda iria decolar. Mas ele foi abatido a tiros pela 4ª Câmara do Ministério Público Federal, que considerou a idéia coisa de jerico. A Cargill, pelo menos com a prefeita de Santarém, está agora comprometida a cortar os sojicultores locais de sua lista.

Por Redação ((o))eco
26 de maio de 2006
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26 de maio de 2006

Dia D

Era para ter sido na última quarta. Mas ficou para esta segunda-feira o dia em que o McDonalds responderá ao Greenpeace, em reunião em Londres, se vai exigir que seus fornecedores de frango garantam que eles não foram alimentados com ração à base de soja produzida na Amazônia.

Por Redação ((o))eco
26 de maio de 2006
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26 de maio de 2006

Anti UCs

Falando em Amazônia, o movimento de madeireiros contra a criação de Unidades de Conservação no Pará diz que não se esqueceu de levar adiante sua luta. Luis Carlos Tremonte, do Sindicato das Madeireiras do Sudoeste do Pará (Simaspa), diz que os prefeitos das cidades da região pretendem mesmo ir à justiça para acabar com os Parques Nacionais que o governo federal criou no início do ano na região da BR-163

Por Redação ((o))eco
26 de maio de 2006
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26 de maio de 2006

Coro

Até vozes reconhecidamente moderadas das lideranças madeireiras no Pará começam a criticar a criação de Unidades de Conservação no Estado. Justiniano Neto, da Aimex, é um deles. Acha que seu número está ficando excessivo.

Por Redação ((o))eco
26 de maio de 2006
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26 de maio de 2006

Fora

Os representantes de Ongs abandonaram o processo de consulta pública sobre o Plano Amazônia Sustentável, que vaga como um zumbi pelos escaninhos do governo Lula desde 2003. Ele seria retomado agora. Mas as Ongs acham que nesses três anos nada de novo acrescentou-se a ele. O contrário do que fez em relação a subsídios, ao agronegócio e obras de infra-estrutura na região. Lula destinou 32 bilhões de reais para os dois setores na Amazônia.

Por Redação ((o))eco
26 de maio de 2006
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26 de maio de 2006

Palmas para a Mata

A SOS Mata Atlântica comemora seus 20 anos lançando estudo do Inpe que mostra um número que já vale uma festa. Entre 2000 e 2005, o pouco que ainda resta ao Brasil de Mata Atlântica viu o seu desmatamento ser reduzido em 71% em relação ao período de 1995 a 2000. É para soltar foguetes.

Por Redação ((o))eco
26 de maio de 2006
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26 de maio de 2006

Fim de jogo

A temporada de escalada do monte Everest está chegando ao fim. Os montanhistas têm só até 31 de maio, quando começa a estação de monções, para...

Por Redação ((o))eco
26 de maio de 2006
Reportagens
26 de maio de 2006

Volta por cima

Apesar das dificuldades de 2005, indústria madeireira do Pará ganhou mais dinheiro com exportação e reduziu seu consumo de matéria-prima. A floresta agradece.

Por Manoel Francisco Brito
26 de maio de 2006
Reportagens
26 de maio de 2006

Imigrante ilegal

Pesquisa na Costa dos Coqueiros, trecho do litoral baiano, mostra que uma parte do lixo que vem dar nas praias da região é produzida e consumida fora do país.

Por Manoel Francisco Brito
26 de maio de 2006
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