Análises
7 de fevereiro de 2006

Dez minutos de TV

De Bruno do Nacimento Marc Dourojeanni fez um belo relato sobre a programação da TV brasileira e como os seus assuntos são tratados no pano de fundo. Mas o termino da matéria também é relevante, as emissoras de TV querem entreter e às vezes acabam informando. Ocorre que nem sempre a tal da informação tem um compromisso com o conhecimento real, tanto por parte de quem é entrevistado, ou por parte de quem entrevista e menos ainda de quem vê ou recebe essa informação. Talvez o grande erro sobre a mídia nacional é o fato de dizermos que ela integra o país e passa uma noção de Nação. Na realidade a mídia nacional traz fragmentos de determinados acontecimentos e situações em determinadas localidades que nem sempre está associada àquela realidade. Basta dizer que o principal jornal televisivo tem correspondentes em Nova Iorque, Londres, Berlim, Tel Aviv, Roma e poucas são as vezes que transmite de João Pessoa, Rio Branco, Boa Vista ou Macapá. Acredito que para a grande maioria da população brasileira que vive na cidade seja difícil imaginar o que é a fronteira da Amazônia com a Colômbia em termos reais. E a TV não tem o tempo necessário para dar essa informação com o conhecimento de causa necessário. Os programas específicos passam nas outras emissoras ou em horários e um formato que não agrada a maioria da população, até porque na maioria das vezes a antena não ajuda e tem um outro programa mais interessante em outra emissora de TV. Em síntese, a TV não é nem um meio ou sequer um instrumento de educação e quando arroga para si esse desejo perde popularidade. Pode até ser que algumas vezes que determinadas pessoas por terem uma vida dedicada a uma causa acabam tocante uma fração da audiência. Para mim a TV é apenas uma grande vitrine. Quanto às favelas brasileiras, será que o Brasil já fez um real diagnóstico da sua conjuntura? Será que existe uma classe no Brasil antenada com a implementação das soluções para esse tipo de problema? Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
7 de fevereiro de 2006
Notícias
7 de fevereiro de 2006

O Eco avisou

As construções de casas irregulares no Saco de Mamanguá, noticiadas pela imprensa graças à operação Ceriá, promovida pelo Ibama, já são casos antigos nas páginas de O Eco. Há um ano o Ibama não era o mocinho. Um laudo do instituto dizia que a mansão do piloto Xandy Negrão não fora construída na praia e que não havia mata atlântica no local, apesar de fotos provarem o oposto. Para o então gerente-executivo do Ibama no Rio, Edson Bedim, a área já estava antropizada. Ele classificou as denúncias de perseguição aos ricos. Bedim caiu em novembro e hoje sua administração é investigada por corrupção.

Por Redação ((o))eco
7 de fevereiro de 2006
Notícias
7 de fevereiro de 2006

Bola de cristal

Um dos casos mais complicados de resolver em uma operação de sete dias será a da estrada Paraty (RJ) - Cunha (SP). São nove quilômetros de terra batida que cortam o Parque Nacional da Bocaina e têm em suas margens casas, sítios, atividades agropecuárias e turísticas. Tudo ilegal. Em 2004, os fiscais do Ibama não estavam nem aptos a fiscalizar a estrada, como contou a reportagem Fiscal e Infrator.

Por Redação ((o))eco
7 de fevereiro de 2006
Notícias
6 de fevereiro de 2006

Desmatamento recorde

O Ibama autuou o responsável pelo maior desmatamento na região de Santarém (PA) em sete anos. Foram 995 hectares de florestas nativas derrubadas pelo presidente da Associação de Produtores Agrícolas de Santarém (APAS), Donizetti Pires de Oliveira. A fiscalização calcula que mais de mil castanheiras, árvore que têm espécies ameaçadas de extinção e proibidas de corte no Brasil, viraram brasa durante a destruição.

Por Carolina Elia
6 de fevereiro de 2006
Notícias
6 de fevereiro de 2006

Figurinha repetida

O fazendeiro Donizetti Oliveira já tinha sido autuado pelo Ibama em maio do ano passado pelo desmatamento de 650 hectares. Na época, a área foi embargada e quatro tratores lacrados. Agora, poucos meses depois, as máquinas estavam sendo utilizadas novamente a todo vapor para devastar mais. A área seria usada para plantio de grãos. 

Por Carolina Elia
6 de fevereiro de 2006
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6 de fevereiro de 2006

Bebês na rede

Em plena época da desova dos peixes nos rios da Amazônia, quando é proibido pescar certas espécies, o Ibama apreendeu 12,3 toneladas de marapá no Pará. Foi a maior apreensão de pescado já feita na região. O maior peixinho encontrado tinha 13 centímetros.  Fora da época do defeso, o mapará chega a 29 centímetros.

Por Carolina Elia
6 de fevereiro de 2006
Análises
6 de fevereiro de 2006

Febeapá florestal II

De Prof. Dr. Luís Fábio SilveiraDepartamento de Zoologia, Universidade de São PauloPrezado Sr. LorenzoParabéns pela matéria Febeapá Florestal. Na mão desta elite despreparada (será? não seria mal-intencionada?) e patética vemos os nossos recursos naturais caminhando tristemente para o fim. Sua viva descrição do que foi a sessão do Congresso representa bem a situação atual.Parabéns e vamos trabalhar por dias melhores.

Por Lorenzo Aldé
6 de fevereiro de 2006
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6 de fevereiro de 2006

Balanço

No segundo dia de operação no sul do estado do Rio, o Ibama apreendeu nas estradas desde 12 quilos de palmito ilegal até algas marinhas sem autorização para estarem fora do mar. Dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina foram autuados responsáveis por desmatamento e construções irregulares, que já tinham sido embargadas. A operação se estende até dia 12, depois Deus sabe quando passará outra vez por lá.

Por Carolina Elia
6 de fevereiro de 2006
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6 de fevereiro de 2006

Viagens organizadas

Um turista programado vale por dois, por isso agende-se. Em sua coluna em O Eco, a montanhista Ana Araújo revela os destinos que pretende...

Por Carolina Elia
6 de fevereiro de 2006
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6 de fevereiro de 2006

De olho na alimentação

Fazer dieta não é das coisas mais agradáveis, porém para quem se exercita é importante ter consciência dos alimentos que podem e devem ser...

Por Carolina Elia
6 de fevereiro de 2006
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