Notícias
9 de setembro de 2005

Consultas

Vão começar por Belém, a partir do dia 16 de setembro, as consultas públicas que ajudarão a definir a criação de unidades de conservação ao longo da BR-163 (Cuiabá-Santarém). O prazo de limitação administrativa decretado pelo governo federal termina no próximo dia 17.

Por Redação ((o))eco
9 de setembro de 2005
Notícias
9 de setembro de 2005

Chuva de licenças

E mais licenças continuam a ser liberadas pelo Ibama depois da decisão do STF sobre as áreas de preservação permanentes. Boa parte das que saíram na semana da pátria têm a ver com projetos ferroviários. Foi o caso da autorização para supressão de vegetação ao longo da linha de ferro que vai de Ouro Preto a Mariana (MG), das obras de melhoria de um pátio da ferrovia Norte-Sul, em Imperatriz (MA), e da renovação da licença de instalação da malha sudeste com ampliação de outro pátio em Barra do Piraí (RJ).

Por Redação ((o))eco
9 de setembro de 2005
Colunas
9 de setembro de 2005

Queimada

O Brasil sempre queimou seus campos e matas. Continuamos a queimar e cada vez temos menos o que destruir. Está na hora de escolher entre boas e más tradições.

Por Sérgio Abranches
9 de setembro de 2005
Reportagens
9 de setembro de 2005

Asas demais

Ibama edita norma para evitar colisões entre aves e aeronaves. No ano passado, acidentes desse tipo custaram US$ 6,5 milhões e a vida de inúmeros pássaros.

Por Andreia Fanzeres
9 de setembro de 2005
Reportagens
9 de setembro de 2005

O rio das aves ocultas

Banhados na grande Porto Alegre abrigam espécies de aves raramente avistadas. Só em uma das margens do rio Guaíba, foram identificadas quase mil delas.

Por Cristina Ávila
9 de setembro de 2005
Reportagens
9 de setembro de 2005

Esperança reciclada

Catadores mineiros ganham primeira usina de reciclagem de plástico a ser gerida por cooperativa. O mercado está em expansão, mas há muito o que avançar.

Por Lorenzo Aldé
9 de setembro de 2005
Análises
9 de setembro de 2005

Corra jumento, corra! X

De Daniele Achei muito interessante! Quem ia imaginar que o jumento de ofensa pode passar a iguaria exportada para Europa ou até mesmo ser premiado! Só não sei se nesse caso a saca de milho vira ração para ele ou comida para o dono no nosso Brasil esfomeado... Adorei a matéria.

Por Redação ((o))eco
9 de setembro de 2005
Análises
9 de setembro de 2005

Corra jumento, corra! IX

De Irmã Ellen Scherzinger (Franciscana)MossoróPrezada Sra.Sílvia,Li seu artigo na revista O Eco sobre jumentos.Parece realmente melhor para o jumento servir numa corrida de divertimento do que ser acidentado na estrada. Certamente um jumento na estrada também é um perigo para as pessoas humanas; as corridas evitam que pelo menos uma parte dos jumentos fique abandonada nas estradas e cause acidentes.Porém é bom ver o assunto do outro lado: A corrida para um jumento é um grande sofrimento porque é contra a natureza dele. É necessário acender um cigarro no ouvido dele ou colocar num outro lugar (a senhora sabe) para o jumento correr. É uma tortura física e psicológica para este animal. Será que o homem precisa se divertir a custo do sofrimento extremo de outra criatura? Isso é cultura? Ou barbárie?A senhora sabe que nas arenas antigas o povo romano (hoje os italianos que a senhora menciona) costumava se divertir com as lutas na arena com feras, escravos, cristãos. A plebe romana ficou extasiada com os sofrimentos à vista. Fomentar o gosto perverso da multidão? Até com Cristo fizeram assim: Exibiram para todo mundo o sofrimento dele, não somente para servir de exemplo de punição, mas exatamente para o divertimento - para ganhar o aplauso do povo. Coroação de espinhos. Cruz. Sangue. Morte.A multidão fica inebriada de prazer. Promover isso?Por favor: NÃO! É aumentar a violência, a insensibilidade em relação ao sofrimento alheio, a malvadeza.A senhora como boa jornalista poderia entender sua profissão como oportunidade, como missão - despertar os corações para sentirem compaixão, não gozo, com o sofrimento alheio. A senhora poderia escrever com seu português bom que tem, uma defesa dos animais que são torturados sem nenhuma necessidade. Podia escrever artigos brilhantes contra as vaquejadas, contra as farras de boi, contra as experiências desnecessárias fazendo vivisecção, etc. A Dra. Geuza, que não é escritora, mas boa advogada, é uma mulher que defende os indefesos; ela poderia fornecer à senhora muito material interessante. Admiro a Dra. Geuza. Eu ia admirar também a senhora, não somente como jornalista, mas também como pessoa humana.Eu mesma não sou jornalista, meu português é pobre, sou alemã, do povo de que a senhora descende (o nome da senhora (Pilz) é alemão; certamente a senhora sabe que seu nome significa "cogumelo"). Eu não sei português bem, nem sei Direito. Mas sou uma mulher como a senhora também e Dra. Geuza Tenho sentimentos de compaixão (como certamente a senhora também tem). Espero que a senhora vá futuramente colaborar que aquela 'cultura' que na verdade é uma barbárie, acabe. Com os melhores votos para sua nobre missão de jornalista - educadora do povo, Atenciosamente,

Por Redação ((o))eco
9 de setembro de 2005
Análises
9 de setembro de 2005

Corra jumento, corra! VIII

De Heloisa PinceliAcredito que o jornalista de uma certa forma educa e forma opiniões, me perdoe a agressividade, mas não consegui me conter quando li um email que me mandaram a respeito de seu comentário sobre os jumentos. Mas como mencionei acima, eu acho que jornalistas formam opiniões, pessoas menos informadas assistem novelas que "ensinam" que rodeio é esporte e assim a rede globo disseminou o rodeio por todas as regiões do brasil. O Medo dos protetores dos animais é de que as pessoas leiam artigos defendendo a crueldade e adote uma postura cruel com os jumentos, touros, cavalos e diversos animais que sofrem com a maldade do homem. Se somos todos coadjuvantes de atos cruéis, poderiamos tentar mudar essa realidade parando de incentivar a crueldade. Animais não são escravos, e, acredito que a cultura sobreviveria muito bem sem essa tortura. Mais uma vez, me perdoe pela falta de educação. Resposta da autora:Heloisa, Por favor, leia o que escrevo abaixo. Tentei explicar-lhe através de outros exemplos, o que me passa pela cabeça quando comento sobre os jumentos. Uma coisa não anula nem explica a outra. No enatnto, minha intenção aqui, é fazer com que você me entenda melhor. Espero que eu consiga. Na minha opinião, conscientes ou não, somos todos atores coadjuvantes de atos de crueldade assustadores. Seguem alguns exemplos:Exemplo 1: O que é a pesca? Um homem crava um anzol de metal na boca de um peixe, puxa ele para fora d'água e espera-o tremelicar até morrer. Depois, ele esquece que foi covarde e coloca o peixe assado sobre a mesa. Mas, como o peixe foi feito para ser comido, o pescador está absolvido. Pior que isso é a prática do "pesque e solte". O sujeito pesca o peixe para admirá-lo, fotografá-lo e devolvê-lo à água. De acordo com os praticantes do hábito, o bicho é devolvido ao mar ou rio em perfeitas condições de sobrevivência. Mas poucos sabem que depois de espetado por um anzol, o peixe pode morrer lentamente, por inúmeras razões. Uma infecção no aparelho bucal é a mais simples delas.Exemplo 2:Pessoas montam cavalos e usam chicotes e esporas para fazê-los correr. Alguns assistem este espetáculo com trajes de gala e binóculos. Por que? Porque CULTURALMENTE não nos parece mal. Ou, não parece mal para a maioria. Fomos todos acostumados a "entender" o cavalo como meio de transporte. Assim como na Espanha, por mais cruel que seja, a tourada só se mantém viva porque faz parte de uma CULTURA forte e por isso, é difícil de ser descartada.Exemplo 3:Pessoas "confinam" cachorros em suas próprias casas e apartamentos. Usam coleiras, castram os animais se acharem que isso pode deixá-los mais tranquilos, colocam os bichinhos de castigo quando els fazem "coisas de cachorro", adestram da forma que consideram ideal. Não lhe parece cruel? Um abraçoSilvia Pilz

Por Redação ((o))eco
9 de setembro de 2005
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9 de setembro de 2005

Peixe morto

Os cariocas são lembrados de que ainda existe peixe nas suas lagoas da pior forma possível: com mortandades gigantescas produzidas pelo esgoto não tratado. Dessa vez boiaram quatro toneladas de peixe morto na Lagoa de Marapendi, na Barra da Tijuca, conta O Globo.

Por Redação ((o))eco
9 de setembro de 2005
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9 de setembro de 2005

Frankstein com rabo de peixe

A pesca esportiva e a febre do pesque-pague criaram verdadeiros monstrinhos. São os peixes híbridos, que como a Folha de São Paulo bem lembrou, parece brincadeira de criança. Misturaram o tambaqui com o pacu e criaram o tambacu, juntaram o cachara com o pirarara e tiraram da cartola o cachapira. O resultado foi o surgimento de superpeixes invasores que competem com as espécies naturais por espaço, comida e fêmeas.

Por Redação ((o))eco
9 de setembro de 2005
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