Análises
3 de maio de 2005

Sem rodeios

De Sérgio Abranches Silvia, Gostei do longa. Aprecio a ironia. É que estou aproveitando o fato de não ser lido para escrever textos longos e completar um livro mais rapidamente.Falando sério, eu sabia que a sua coluna ia dar o que falar. E deu. Estive na festa dos 40 anos da Globo e fiquei basicamente com o pessoal do jornalismo, entre os quais há vários ambientalistas. A maioria concordava com a sua posição, embora também não gostem de rodeios. Eu idem. No caso do rodeio, já andei tentando tirar uma conclusão a respeito da questão da quantidade de desconforto/sofrimento a que os animais são submetidos. Fui a vários - inclusive o de Barretos, a coisa mais machista que já vi - conversei com criadores e peões e ouvi de parte que é uma coisa cruel, de outra parte que não é. Saí dessa busca sem conclusão definitiva, mas com a suspeita de que o lado que acha cruel está certo. Os outros me mostraram os animais, todos muito saudáveis, e defenderam a tese de que é apenas condicionamento e que a tira "informa" o animal quando está valendo o jogo e quando não está. Em compensação, estou 100% convencido de que o ambiente de rodeio é machista demais para ser saudável. Os garotos azaram as garotas laçando-as - literalmente - pelo pescoço. Os homens ficam em massa na porta do banheiro feminino, pensei que era um bando de ciumentos esperando as respectivas, o que já seria machismo demais. Mas não, era só para ver as moças saindo do banheiro. As trovinhas são inacreditáveis olha só:Eu fui narrar rodeio e disse na arena: Perdi a chave, minha mulher desapareceuO delegado daqui é corno, o macho daqui sou euO delegado escutou, entrou na arena, segurou a minha camisa e disse:Repete se for homemAi eu repeti:Achei a chave de casaminha mulher apareceuO delegado daqui é machoO corno daqui sou eu!ôôô morena do cabelo compridomaior que teu cabelosó o chifre do teu maridoSe beijo desse sapinhominha boca era uma lagoanão perdôo a mocinhamuito menos a coroaA semana tem sete diaseu tenho catorze garotassete são solteiras e sete são casadassete são prá de diae sete prá de madrugada.Existem três coisas no mundo que homem não come de colherrapadura, melância e perereca de mulher(essa é campeã de audiência, é falada pelos narradores em praticamente todo rodeio, no Brasil inteiro).Da galinha eu tiro a penado peixe tiro a escamada morena eu tiro a roupae levo ela prá camaSapateia mulher feiaporque as bonitas não dão descansose tu casar comigote dou uma D20 um papagaio e um gansose a D20 não andar e o papagaio não falardeixa que te afogo o ganso.Meu quarto de milha é pretomeu manga larga é baioquando entro no rodeiodificilmente eu saiodinheiro ganho bastante trago dentro do balaiotenho loira de namoradae morena de quebra gaio.Carne eu corto com facafarinha em como com colhermenina de quinzes anoseu faço virar mulherCom essa cultura, é difícil acreditar que rodeio não faça mal. mas chega a ser tão chato quanto ambientalista xiita.Bjs.

Por Redação ((o))eco
3 de maio de 2005
Notícias
2 de maio de 2005

Pré-estréia

O Estado do Mato Grosso saiu na frente do governo federal e divulgou o índice de desmatamento de suas florestas. Segundo dados da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), foram devastados 1.814.312 hectares no ano de 2004. O equivalente a 2% da área total do estado. Deste número, 44% são áreas de floresta amazônica, 35% de cerrado e 21% áreas de transição. O número foi um pouco menor do que o de 2003, quando o Mato Grosso perdeu 1.858.652 hectares, mas ainda é assustador se comparado aos índices de 2000 a 2002, quando a média anual de perda de vegetação ficou em 672 mil hectares. O Mato Grosso é campeão em corte de floresta e cerrado no Brasil. Até o fim de maio, o governo federal deve divulgar seus próprios números sobre desmatamento na região.

Por Carolina Elia
2 de maio de 2005
Análises
2 de maio de 2005

Sinal vermelho

De Germano Woehl Jr.Instituto Rã-Bugio Sobre a reportagem de 01/05/05, gostaria de informar que em Santa Catarina, o projeto de duplicação da BR-280 (trecho entre Jaraguá do Sul e porto de São Francisco do Sul) também terá medidas para evitar o atropelamento de animais silvestres. Foi uma reivindicação do Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade

Por Redação ((o))eco
2 de maio de 2005
Análises
2 de maio de 2005

Sem Rodeios

De Gustavo Heinz Schmidt WiggersFlorianópolis/SCPrezada Silvia Pilz, muito interessante teu artigo intitulado "Sem rodeios". Entretanto, considero interessante tecer um comentário que não pode ser esquecido, o matadouro satisfaz a necessida carnívora do homem, que concorde ou não, parece ser cientificamente provada a necessidade do ser humano ingerir carne animal.Por outro lado, não creio, sinceramente, ser necessário assistirmos um rodeio para nos divertirmos com os maus tratos aos animais. Pode até falar que talanimal de rodeio é "bem tratado" em termos de alimentação etc..., melhor até que um cavalo de carroceiro, mas este é mais digno do que aquele que se autoproclama esporte.Ora, vamos e convenhámos, Sra. Silvia Pilz, verdadeiro esporte é aquele que só envolve o ser humano ou, no máximo, o hipismo, tudo isso sem drogase afins. Viva o esporte olímpico!!!A tal massificação contra tal novela, só prova uma coisa, foi achado um meio, pode não ser o melhor, de chamar atenção para a causa da proteção animal!Quanto custaria um espaço num meio comercial?A Internet é, hoje, sem dúvidas, o meio com melhor custo-benefício!Cordialmente,

Por Redação ((o))eco
2 de maio de 2005
Reportagens
29 de abril de 2005

Licença para transpor

Transposição do São Francisco obtém licença prévia do Ibama e vai abrir licitação, mas cresce a oposição de parlamentares e do Ministério Público contra a obra.

Por Andreia Fanzeres
29 de abril de 2005
Reportagens
29 de abril de 2005

Encontro Doce

Governos de Minas Gerais e Espírito Santo oficializam pacto para salvar o rio Doce da degradação ambiental. Agora é arregaçar as mangas e captar recursos.

Por Roselena Nicolau
29 de abril de 2005
Reportagens
29 de abril de 2005

Vou a cavalo

Há várias opções para quem quiser cavalgar mato adentro. Vão dos simples passeios até as competições eqüestres. Nossa repórter participou de uma delas.

Por Gabriela Moreira
29 de abril de 2005
Colunas
29 de abril de 2005

Um por todos e todos por um

Fazer esportes radicais exige condicionamento físico, mas principalmente respeito pelas limitações dos seus companheiros. Senso de equipe é fundamental.

Por Ana Araujo
29 de abril de 2005
Reportagens
29 de abril de 2005

Nepotismo ambiental

O desmatamento de uma área verde em um rochedo no litoral de Florianópolis chamou a atenção do Ibama. A obra era para construir a casa do irmão do prefeito.

Por Carla Lins
29 de abril de 2005
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