Notícias
10 de fevereiro de 2005

Nova era

No Peru, uma dos maiores paraísos para a mineração no mundo, as coisas estão mudando. Escarafunchar a terra para tirar minérios do chão é atividade que trouxe desenvolvimento à várias comunidades do país, mas elas subitamente passaram a se dar conta que o meio ambiente cobra um preço alto por esse tipo de prosperidade. A maior mina de ouro do país, Yanacocha, operada por consórcio norte-americano, está debaixo de ataque para melhorar suas salvaguardas ambientais – e distribuir melhor os lucros que obtêm com a mineração. Diz reportagem da The Economist (área gratuita) que dependendo do que acontecer com Yanacocha, a indústria peruana de minério pode ficar muito diferente do que é hoje em dia.

Por Manoel Francisco Brito
10 de fevereiro de 2005
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10 de fevereiro de 2005

Façam o que eu digo

O Canadá, cujo governo vende uma imagem de ser amigo do meio ambiente, não se preparou para aderir aos parâmetros de emissão de gases na atmosfera determinados pelo Tratado de Kyoto. O acordo entra em vigor na terceira semana de fevereiro e os canadenses não estão nem perto de conseguir a redução com a qual se comprometeram na época da assinatura. Como lembra a reportagem do Guardian (gratuito), os canadenses reclamaram tanto de chineses, americanos e russos que acabaram deixando seu dever de casa para a última hora.

Por Manoel Francisco Brito
10 de fevereiro de 2005
Notícias
10 de fevereiro de 2005

Mapa da fome

O The Wall Street Journal (só para assinantes) diz que a região de Darfour, no Sudão, palco da última grande crise de refugiados da humanidade, está madura para virar a nova estrela da geografia da fome mundial. A guerra civil na região destruiu mais florestas e impediu o tratamento do solo destinado à agricultura. O que se produz é insuficiente para alimentar a população e boa parte do auxílio que vinham recebendo foi desviado para a Ásia, para ajudar as vítimas do tsunami de dezembro passado.

Por Manoel Francisco Brito
10 de fevereiro de 2005
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10 de fevereiro de 2005

Coisa de …

Uma das mais efetivas armas femininas para preparar sua pele para enfrentar as agruras do meio ambiente urbano – o uso de cremes hidratantes – continua encarando baita preconceito entre os homens. Pesquisa feita pela indústria de cosméticos, registrada pelo Guardian (gratuito), diz que 31% dos entrevistados já usaram hidratantes. Mas sem qualquer método ou consistência. Em geral, passam os cremes quando instados por suas mulheres ou namoradas ou quando suas peles começam a rachar de tão seca. Os fabricantes, para tentar incrementar o consumo entre o público masculino, têm uma nova estratégia de marketing para esse tipo de produto. Trocar seu nome por uma letra apenas. Ao invés de hidrantantes, passaram a vender aos homens as Loções H – para machos suaves, mas maiúsculos.

Por Manoel Francisco Brito
10 de fevereiro de 2005
Notícias
10 de fevereiro de 2005

Deus nos livre

A China, garante reportagem no Financial Times (área gratuita), está prestes a tornar viável uma tecnologia para reatores nucleares chamada de cama de cascalho. Ela permite que se produza energia a partir de reatores menores, ideais, dizem os cientistas chineses, para utilização em áreas remotamente povoadas. Levando-se em consideração o pouco caso que o governo chinês demonstra em relação a salvaguardar seu meio ambiente, tem gente temendo que a multiplicação dos novos reatores apenas aumentará à vulnerabilidade do país à acidentes nucleares.

Por Manoel Francisco Brito
10 de fevereiro de 2005
Notícias
10 de fevereiro de 2005

Foi muito maior

Sismologistas da Universidade de Northwestern recalcularam a força do terremoto que originou o tsunami na Ásia e concluiram que ele foi 3 vezes mais violento do que sugerem as medições feitas logo após o desastre. Segundo a Livescience (gratuito), o novo número ajuda a explicar a força da destruição provocada pelo fenômeno.

Por Manoel Francisco Brito
10 de fevereiro de 2005
Notícias
10 de fevereiro de 2005

A guerra dos carros

Houston, cansada do trânsito provocado por carros que quebram no meio da rua, passou lei autorizando qualquer caminhão-reboque que passar por um carro parado na pista a rebocá-lo até o depósito da prefeitura mais próximo. Não é preciso autorização oficial e nem a presença de um policial. Claro, os motoristas-eleitores estão detestando esta medida draconiana. A prefeitura explica que está ficando sem alternativa para abrigar na cidade o crescente número de automóveis. Daí a radicalização no caso do reboque. Houston não tem mais espaço para implementar a medida habitual para enfrentar o aumento do tráfego: construir mais ruas e mais viadutos. No The Wall Street Journal (só para assinantes).

Por Manoel Francisco Brito
10 de fevereiro de 2005
Reportagens
4 de fevereiro de 2005

Sentença inédita

Pescadores perderam ação contra a petroleira Veritas. Eles afirmam que estudos sísmicos realizados pela empresa afugentaram os peixes na Bacia de Campos.

Por Carolina Elia
4 de fevereiro de 2005
Reportagens
4 de fevereiro de 2005

Um passo atrás

A opinião geral é que o governo, confrontado por madeireiros e ruralistas em Brasília, afinou. As autoridades garantem que não cederam a nenhuma pressão.

Por Manoel Francisco Brito
4 de fevereiro de 2005
Reportagens
4 de fevereiro de 2005

Floresta em construção

Em Aimorés (MG), a Mata Atlântica está retomando um pouco do que lhe foi roubado pelo gado. O fotógrafo Sebastião Salgado é mentor dessa subversão verde.

Por Matheus Leitão
4 de fevereiro de 2005
Colunas
4 de fevereiro de 2005

Palavras ao vento

A proliferação de termos redundantes e contraditórios é especialmente comum na área ambiental. A confusão conceitual acaba favorecendo os inimigos da natureza.

Por Marc Dourojeanni
4 de fevereiro de 2005
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