Notícias
18 de novembro de 2004

Animais abandonados pelo Ibama

Cerca de 1.500 animais foram abandonados em um centro do Ibama, criado há 2 anos para abrigar espécies apreendidas no estado do Rio. Os funcionários pararam de trabalhar em protesto aos salários atrasados e apenas 2 técnicos continuam indo ao local alimentar os bichos. Segundo O Globo, a Polícia Federal e o ministério Público Federal estão investigando o descaso.

Por Carolina Elia
18 de novembro de 2004
Notícias
18 de novembro de 2004

É primavera

Apesar do tempo chuvoso no Rio, no zoológico há provas de que é primavera na cidade. As aves da Fundação Rio-Zôo tiveram 18 filhotes nesta estação ainda existem vários ovos nos ninhos. O Globo avisa que alguns recém nascidos estão expostos.

Por Carolina Elia
18 de novembro de 2004
Notícias
18 de novembro de 2004

Blair compra briga

O primeiro-ministro britânico Tony Blair está de saco cheio dos defensores de animais extremistas e decidiu erradicá-los. Graças às campanhas desses grupos, a Grã-Bretanha têm perdido dinheiro. Companhias de biotecnologia têm desistido de investir milhões de dólares no país por causa da pressão para não usar animais como cobaias. O governo apelidou os ambientalistas radicais de sabotadores econômicos, diz o Financial Times.

Por Carolina Elia
18 de novembro de 2004
Notícias
18 de novembro de 2004

Certificação verde

Nos EUA, produtores de madeira querem obter certificação ambiental. Redes de loja, como a Home Depot, preferem a compra de madeira “verde”, aquela que vem com selo ambiental. Isso significa, na prática, que os produtores têm cuidados especiais no corte e no manejo das árvores. Por exemplo, só cortar aquelas no fim da vida útil. Embora, para a maioria dos compradores industriais, a certificação ainda não seja importante, é uma forma de se conectar com o consumidor que valoriza a ecologia. A história está no site da Environmental News Network (gratuito).

Por Carolina Elia
18 de novembro de 2004
Notícias
18 de novembro de 2004

Pesca excessiva tem implicações maiores

Animais em terra seca também sofrem com os efeitos do desaparecimento de cardumes. Na costa da África Ocidental, quando os peixes acabam, as populações locais buscam outras fontes de proteínas e aumentam a caça de animais selvagens. Um estudo de 30 anos de duração mostrou que, em seis reservas, a população de 41 espécies de mamíferos declinou mais rápido em anos de safras pequenas de peixe. New Scientist (gratuito).

Por Eduardo Pegurier
18 de novembro de 2004
Notícias
18 de novembro de 2004

Dinossauros blindados

Uma família de dinossauros, os anquilossauros, tinha armaduras flexíveis de placas ósseas até nas pálpebras. Chegavam a dez metros de comprimento e suas caudas terminavam na forma de um potente taco, provavelmente usado para se defender.Esse tipo de armadura corporal é encontrado hoje nos crocodilos, mas, segundo cientistas que estudam os fósseis, a dos anquilossauros era muito mais complexa, com flexibilidade e capacidade de resistência admiráveis. Ainda bem que eram herbívoros. Science Daily (gratuito).

Por Eduardo Pegurier
18 de novembro de 2004
Análises
17 de novembro de 2004

Licenciamento

De Pedro P. de Lima-e-SilvaCaro EcoComo leitor assíduo desta novidade, O Eco, gostaria de fazer uma reclamação: vocês não falam de uma das maiores polêmicas hoje na área crítica para o país atual, a área produtiva, de geração de renda e o licenciamento.Tenho conversado com empresários e profissionais da área ambiental, como eu, sobre a questão do licenciamento de projetos no Brasil pelo IBAMA, assim como também de órgãos reguladores estaduais. A questão crítica, objeto de minhas pesquisas teóricas acadêmicas e de de minha atuação prática como auditor-fiscal do governo, é de que o licenciamento de projetos no Brasil sofre de uma mal crônico de erro de perspectiva, de falta de objetividade e de desperdício desmesurado de recursos.Essa visão errada, a meu ver, está conduzindo a sociedade a um desastre, catastrófico e, pior, previsível, que é o de que a falta de percepção do poder público está proporcionando aos produtores colocar a questão do licenciamento ambiental como um mal em si e, por extensão, colocar os próprios ambientalistas e o próprio ambientalismo como o mal que impede o país de progredir economicamente.É como se condenássemos a existência da justiça baseado na ineficiência dos processos jurídicos. A verdade é que o processo de licenciamento ambiental no Brasil é ruim mesmo, e eu passei 400 páginas de uma tese de doutorado há poucos anos explicando isso, e como poderíamos aprimorar isso. Basta dizer que o licenciamento não regula e controla o ambiente, e sim a instalação, o que já um erro crasso de percepção e foco, ou que todas as toneladas de informações geradas e os milhões de reais gastos nos EIA/RIMA simplesmente vão para o lixo, restando para a sociedade uma migalha dos benefícios que poderiam ser auferidos de todo o processo. Os empreendedores, por sua vez, em vez de usarem o EIA como um instrumento de aprimoramento de projeto, o encaram como um estorvo, um custo de obtenção de licença exclusivamente. Por cima disso, ainda há essa discussão de bêbados [e geração de métodos estranhos] sobre a compensação ambiental, devida aos empreendimentos de "significativo impacto ambiental". Há muitos mais problemas aí, mas precisaríamos de mais tempo e espaço para discutir isso.Minha reclamação, e sugestão, é de que O Eco abrisse um espaço, pequeno que fosse, para se discutir as questões do licenciamento, e de como isso está afugentando investidores do país, fazendo o Brasil perder milhões, talvez bilhões de dólares que estão indo parar no México e em outros países, quando tem o Brasil recursos naturais tão fantásticos que poderiam atrair o capital produtivo.Cordialmente,

Por Lorenzo Aldé
17 de novembro de 2004
Notícias
17 de novembro de 2004

Engevix se defende atacando

A empresa de engenharia Engevix recusa a exclusividade que o Ministério do Meio Ambiente e o consórcio Baesa lhe atribuíram na fraude ambiental que permitiu a construção da hidrelétrica de Barra Grande, no rio Pelotas. A Engevix fez, sim, o estudo de impacto ambiental usado pelo Ibama para liberar a obra. Mas, na nota de esclarecimento divulgada em seu site e publicada como anúncio em jornais, a empresa contesta “com veemência” as acusações de irregularidade. Afirma que seu estudo mencionou a existência de espécies ameaçadas de extinção na área a ser inundada, inclusive araucárias. Além disso, antes de emitir a licença prévia para a obra, o Ibama teria enviado técnicos para inspecionar a região "por terra e ar". Ou seja, sabia muito bem o que havia lá embaixo. Em resumo, a Engevix diz que, se errou, não fez isso sozinha.

Por Lorenzo Aldé
17 de novembro de 2004
Notícias
17 de novembro de 2004

Combate à biopirataria

Foi inaugurado ontem, em plena floresta amazônica, um centro de treinamento para preparar agentes da polícia federal, do Ibama e do Incra para combater a biopirataria na região. Segundo O Globo(gratuito), o objetivo da PF é combater crimes ambientais na mesma escala em que está combatendo a corrupção na administração pública. Eles vão investigar contrabando de madeira, extração de minérios e biopirataria.

Por Carolina Elia
17 de novembro de 2004
Notícias
17 de novembro de 2004

Minas na Amazônia

A companhia Vale do Rio Doce ganhou uma concorrência internacional para explorar Bauxita na região de Pitinga, na Amazônia. As minas ficam a 250 quilômetros de Manaus e o potencial das reservas não foi divulgado. A empresa quer instalar um novo complexo de alumínio na região. A notícia está no Valor ( só para assinantes).

Por Carolina Elia
17 de novembro de 2004
Entrar