Colunas
28 de outubro de 2004

Minoria persistente

O canhoto humano é um exemplo de capacidade de adaptação dos humanos a um meio hostil. Se fossem bichos, não seriam forçados a fazer tanto contorcionismo.

Por Silvia Pilz
28 de outubro de 2004
Colunas
28 de outubro de 2004

A Lei que mudou o futuro

Uma lei americana simples e direta, aprovada nos anos 80, levou bancos multilaterais a exigir relatórios de impactos ambientais e mudou as regras do jogo.

Por Marc Dourojeanni
28 de outubro de 2004
Reportagens
28 de outubro de 2004

Cidadela de mato

Governo do Amazonas prepara criação de conjunto de unidades de conservação para conter os grileiros que avançam pelo Mato Grosso sobre florestas no sul do estado.

Por Manoel Francisco Brito
28 de outubro de 2004
Notícias
28 de outubro de 2004

Morrendo por um salário

A Fundação Osvaldo Cruz, no Rio de Janeiro, estima que existam 50 mil trabalhadores que estejam expostos ou se expuseram ao amianto no Brasil. O governo Lula até reconhece que o amianto, da forma como é produzido aqui, faz mal à saúde, diz O Globo (gratuito, pede cadastro). Mas na sua linha habitual de que emprego é melhor do que qualidade de vida, acha que não pode banir a produção sem estudar suas conseqüências sociais. Humberto Costa, ministro da Saúde, prometeu reunir-se com trabalhadores para discutir a questão.

Por Manoel Francisco Brito
28 de outubro de 2004
Notícias
28 de outubro de 2004

“Hobbits”

Em O Globo (gratuito, pede cadastro), notícia diz que foi descoberta na Indonésia, em setembro do ano passado, um hominídeo que não tinha mais de um metro de altura. Esse povo em miniatura foi extinto há cerca de 10 mil anos atrás.

Por Manoel Francisco Brito
28 de outubro de 2004
Notícias
28 de outubro de 2004

Bendito papagaio

A casa de uma família americana foi assaltada em Memphis e os ladrões se deram mal graças ao papagaio de estimação. Durante o roubo, o animal gravou o nome deles e ficou repetindo. Com medo que isso se tornasse uma pista, os criminosos voltaram na casa para seqüestrar o papagaio. Nisso a polícia chegou e numa perseguição os ladrões bateram com o carro. Segundo a BBC News (gratuito), todos foram presos mas o papagaio fugiu. Liberdade merecida.

Por Carolina Elia
28 de outubro de 2004
Notícias
28 de outubro de 2004

Só falta assinar

O protocolo de Kyoto foi aprovado ontem pela mais alta instância do parlamento da Rússia por 139 votos a favor e um contra. Agora só falta o presidente Vladimir Putin assinar e enviar a decisão para a ONU. O tratado exige que os signatários reduzam a emissão de gases poluentes na atmosfera e a entrada da Rússia vai permitir que ele entre em vigor. A BBC News lembra que o país é responsável por 17% da emissão de CO2, perdendo apenas para os Estados Unidos que se recusam a participar do acordo.

Por Carolina Elia
28 de outubro de 2004
Análises
28 de outubro de 2004

Os automóveis e o meio ambiente

De Leandro Alves     Repórter - Agência AutoData - São Paulo Caros amigos de O Eco,Acompanho com grande interesse e admiração as contundentes reportagens publicas no site. E de clicar ali e acolá acabei encontrando o tema Dramas da Combustão de 17.09.2004, quando vocês abordaram o tema em que sou especialista. Atuo há sete anos como jornalista especializado em automóveis e nos últimos dois tenho pesquisado e publicado várias matérias que envolvem a relação meio ambiente indústria automotiva. E nesse campo, tenho muitos esclarecimentos a prestar. Sérgio, benzina, o combustível que você associou ao benzeno é nada mais que a tradução para o espanhol da gasolina. Provavelmente essa palavra foi usada para diferenciar a nossa gasolina, que recebe pouco mais de 20% de álcool (e sabe lá o que mais) da gasolina consumida nos países da América do Sul, pura, sem nenhum aditivo. Portanto, o tetrafuel da Fiat – que não é da Fiat, mas da Magneti Marelli, que desenvolveu a tecnologia – poderá ser exportado, enquanto os bicombustíveis serão comercializados apenas no Brasil.Marcos e Sérgio, não se incomodem com o desenvolvimento de tecnologias limpas fora do Brasil enquanto consumimos gasolina e álcool em qualquer proporção e também GNV (Gás Natural Veicular) a próxima moda a ganhar força nos próximos, talvez já em 2005. As montadoras gastaram bilhões de dólares em desenvolvimento de combustíveis limpos, células de combustível, hidrogênio, motores elétricos sem, em nenhum dos casos, apresentar projeto viável. Até agora nenhum veículo conseguiu se desvincular do motor a combustão a gasolina. Toyota Prius e Honda Insight rodam com gasolina, não? E quando estão em alta velocidade ou rodam sem parar mais de 300 km só o combustível mineral dá conta. Legal, no trânsito urbano eles podem liberar água pelo escapamento, mas para os Estados Unidos o benefício ainda é muito pequeno e, portanto, inviável. Só na Califórnia essa tendência tem se confirmado. Por aqui, nem pensar. Bom, mas o que interessa é o potencial do Brasil nessa área de combustíveis. O GNV – que polui pouco menos que a gasolina mas nesse particular há um avanço – ganhará escala. E consumimos menos da metade do GNV que compramos da Bolívia, sem falar nas reservas na bacia de Santos. O álcool, apesar de sua produção avançar sobre as florestas e as queimadas aumentarem o efeito estufa, ainda assim, essa opção vem ganhando mercado interno e admiradores fora do Brasil. Japão e Austrália, dentre outros países, poderão comprar álcool brasileiro para misturar na gasolina. A evolução dos motores – tecnologia desenvolvida no Brasil – permitirá esse blend. E não faltará álcool no Brasil, podem apostar. Sem falar no mais baixo nível de emissões do álcool comparado com qualquer outro combustível. Entretanto, minha aposta para o futuro próximo chama-se biodiesel, assunto que vocês já abordaram em O Eco, mas que ainda está longe de se esgotar. Só para mostrar o potencial desse combustível cito o pequi, uma oleaginosa que cresce como mato no cerrado. Ele e o dendê têm o maior potencial de gerar biodiesel em quantidade que o Brasil não precisaria mais utilizar o diesel mineral. Tem muita gente - leia-se matrizes das montadoras - de olho em nossas oleaginosas. E não se esqueçam que o País é movido a diesel. Caminhão só roda com diesel. E pode, sim, beber boa quantidade de biodiesel sem reclamar, garantem - em off - os fabricantes de motores. Poderia sugerir a produção de várias pautas sobre esses e outros temas como: tecnologia automotiva associada ao meio ambiente, materiais “verdes” utilizados na produção e reciclagem no setor, outro assunto que ganhará força em breve. De qualquer forma, se avaliarem que minhas propostas não se alinham ao conteúdo de O Eco, espero ter colaborado para esclarecer a vocês algumas coisas que fazem parte do meu dia-a-dia. Continuem com o belo trabalho e desejo a Todos sucesso nessa empreitada. Grande abraço

Por Redação ((o))eco
28 de outubro de 2004
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