Mas há também construções recentes no parque e em seu entorno, considerado zona de amortecimento, sujeita a restrições de ocupação. Normalmente ignoradas, essas irregularidades só vêm à tona quando os órgãos públicos decidem surpreender em operações de fiscalização, como a realizada no dia 28 de julho pelo Instituto Estadual de Florestas.
Para redimensionar a área da serra com limites definitivos, uma comissão formada por ongs, associações de moradores e representantes do poder público elaborou, votou e aprovado um estudo em 2001. Mas para sair do papel ele depende de uma mísera assinatura da governadora do estado. E tem prazo de validade: termina em agosto.
Nestor demonstra orgulho pelos resultados obtidos e fala entusiasmado sobre o que ainda está por vir. “Conseguimos resgatar a identidade social da serra. O que falta agora é a identidade enquanto parque estadual. E isso só teremos depois de implantado o plano de manejo e estabelecidos os limites definitivos”, diz. “Hoje as pessoas sabem que estamos aqui fazendo alguma coisa pelo parque. A Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) nos ajuda com a manutenção do mirante de Itaipuaçu, mesmo ali sendo município de Maricá. E graças ao trabalho de conscientização, com apenas duas lixeiras já não temos muitos problemas com o lixo na área mais visitada”.
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