A criação de parques para proteger florestas de araucária no Paraná e em Santa Catarina entrou num limbo de discussões e consultas, motivado pela pressão de madeireiros e políticos locais. A esta altura já não se tem certeza se eles realmente sairão do papel.
Semana passada, o Ministério do Meio Ambiente recebeu os prefeitos das cidades envolvidas e diz que agora vai finalizar o projeto. Como promete há mais de três meses.
Enquanto a proteção não vem, e para que não chegue a tempo, madeireiros aceleram a destruição das poucas áreas que ainda preservam o ecossistema. João de Deus Medeiros, da Federação das Entidades Ecológicas Catarinense (FEEC), registrou a derrubada e queima de araucárias no município de Passos Maia, em Santa Catarina.
Clique aqui para ver a seqüência das fotos, tiradas em julho.
Leia também
Rio Grande do Sul: governança para prevenir desastres climáticos
A armadilha climática que se instalou sobre o Rio Grande do Sul significa que não há apenas um novo normal climático, mas que estamos no caminho do desconhecido →
Eletrobras contraria plano energético e retoma projetos para erguer megausinas no Tapajós
Há oito anos, as usinas do Tapajós estão fora do Plano Decenal de Energia, devido à sua inviabilidade ambiental. Efeitos danosos são inquestionáveis, diz especialista →
Obra para desafogar trânsito em Belém na COP30 vai rasgar parque municipal
Com 44 hectares, o Parque Ecológico Gunnar Vingren será cortado ao meio para obras de mobilidade. Poderes estadual e municipal não entram em acordo sobre projeto →