Os mapas acima são uma didática comparação da NASA que ajuda a mostrar as consequências da poluição atmosférica causada pelo dedo humano. Através de observações do sensor Modis nos satélites Terra e Aqua de janeiro de 2005 a agosto de 2009, a agência espacial americana montou mapas mensais de localização de focos de calor e medições de aerossóis. As cores mais claras indicam céu de brigadeiro, com máxima visibilidade e as mais escuras (vermelho-marrom) significam condições atmosféricas muito ruins. Os mapas revelam ainda que em muitos casos a incidência de incêndios se encaixa com aumento de aerossóis na atmosfera, como de julho a setembro na América do Sul. Mas mostram também concentrações elevadas na ausência de fogo, como de maio a agosto na Península Arábica e arredores, por causa das tempestades de poeira nos desertos. O fenômeno é verificado ainda aos pés da cordilheira dos Himalaias, indicando que a poluição urbana e industrial na Índia é determinante para o aumento dos aerossóis.
Os aerossós são diminutas partículas que podem ser formadas por sal marinho, poeira, cinza vulcânica, sulfatos e outras substâncias emitidas por queima de combustíveis fósseis, que influenciam a qualidade do ar, a saúde e o clima porque refletem e absorvem luz e alteram padrões de formação de nuvens.
Leia também

Árvores gigantes no Amapá recebem sinal verde para tombamento
Parecer favorável da SEMA-AP segue recomendação do MP para que árvores gigantes sejam protegidas por lei. Uma delas está sob risco pela proximidade com o garimpo →

Arara-azul é reconhecida como ave símbolo de MS
Lei sancionada no dia 03 de julho reconhece a importância ecológica e turística da espécie ícone da biodiversidade sul-mato-grossense →

Os impactos desproporcionais da enchente
Jornalismo tem a obrigação de destacar que desastre no Rio Grande do Sul afetou fortemente populações marginalizadas →