Depois das projeções bilionárias de compensações por carbono evitado feitas por empresas não apenas brasileiras, mas do mundo todo, um novo relatório do Greenpeace indica que é preciso cautela ao divulgar essas estimativas. Segundo a organização, o projeto de compensação de carbono pela preservação do parque Noel Kempff Mercado, na Bolívia, vai conseguir evitar a emissão de 5.8 milhões de toneladas de dióxido de carbono em 30 anos. Isso equivale a 11% do que havia sido projetado em 1997. O Greenpeace alerta para propaganda enganosa de empresas como a BP America, American Eletric Power Company e PacifiCorp, que apoiam o projeto, por terem reportado ao departamento americano de energia compensações maiores do que a capacidade do programa de conservação boliviano. A intenção é conseguirem crédito para continuar suas atividades poluentes.
A divulgação do relatório do Greenpeace causou desconforto no mundo das ONGs. A organização TNC, que encabeçou o projeto em Noel Kempff, declarou oficialmente que discorda do Greenpeace, mas admite que as projeções foram maiores do que o que se verificou na realidade.
Leia também
Reportagem sobre compostagem é a grande vencedora do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2025
Matéria de Elizabeth Oliveira, em ((o))eco, ganhou a categoria nacional texto. Premiação ocorreu em cerimônia realizada nesta quinta-feira (4) →
Conama incorpora justiça climática e combate ao racismo ambiental em nova diretriz
Resolução inédita reconhece desigualdades ambientais e cria diretrizes para políticas mais justas; Princípios foram aprovados durante 148ª reunião do colegiado →
Plataforma reúne dados da cadeia da restauração para alavancar agenda no país
A Vitrine da Restauração ajuda a conectar fornecedores de insumos e serviços, viveiros, pesquisadores e políticas públicas para acelerar iniciativas de recuperação da vegetação →





