Ao descobrir milhares de toneladas de petróleo sob a floresta amazônica, o Equador resolveu tomar uma atitude radicalmente oposta à sanha por exploração petrolífera que o Brasil tanto persegue com a descoberta de óleo na camada pré-sal. O governo equatoriano prometeu deixar suas reservas, que valem seis bilhões de dólares, no subsolo, em nome de uma economia com baixas emissões de carbono. Mas o presidente Rafael Correa reiterou que só vai prosseguir com a idéia se tiver compensações internacionais pela atitude.
Ainda não existe um fundo internacional próprio para isso, mas a Alemanha já acenou com a intenção de investir 50 milhões de dólares anuais, por 13 anos, para ajudar a economias a se adaptarem a baixas emissões através da redução do desmatamento e prevenção da extração petrolífera.
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