O braço das Nações Unidas que cuida de assuntos diretamente relacionados com os mecanismos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (UN-REDD), anunciou que vai trabalhar em conjunto com o Google Earth para testar seu programa de observação e mensuração de cobertura florestal. Os testes começarão na Tanzânia, na África.
Com tecnologia desenvolvida pelo Imazon e baseada no sucesso do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) emitido desde 2006 para a Amazônia, o aplicativo tinha sido apresentado oficialmente durante a Conferência do Clima em Copenhague, ano passado e vai permitir que os usuários tenham acesso online e em escala mundial a informações sobre alterações na cobertura florestal.
Segundo o pesquisador Maurizio Teobaldelli, do Centro Mundial de Monitoramento de Conservação da ONU (WCMC), o protótipo deverá ser disponibilizado como um serviço sem fins lucrativos, mas por enquanto tem sido testado de modo restrito. O sistema do Google não fornecerá informações sobre emissões, a princípio. E essa análise só poderá ser feita após a integração do sistema com outras tecnologias que permitem acesso a dados sobre estoques de carbono, por exemplo, e coleta de informações em campo com GPS.
Leia também
COP da Desertificação avança em financiamento, mas não consegue mecanismo contra secas
Reunião não teve acordo por arcabouço global e vinculante de medidas contra secas; participação de indígenas e financiamento bilionário a 80 países vulneráveis a secas foram aprovados →
Refinaria da Petrobras funciona há 40 dias sem licença para operação comercial
Inea diz que usina de processamento de gás natural (UPGN) no antigo Comperj ainda se encontra na fase de pré-operação, diferentemente do que anunciou a empresa →
Trilha que percorre os antigos caminhos dos Incas une história, conservação e arqueologia
Com 30 mil km que ligam seis países, a grande Rota dos Incas, ou Qapac Ñan, rememora um passado que ainda está presente na paisagem e cultura local →