Em 1972, a última pomba-de-socorro foi vista na natureza. Esse, entretanto, não foi o final da história para essa pequena ave de ocorrência restrita à ilha de Socorro, no México. Cerca de 50 anos antes de desaparecer no seu habitat, 17 pombas foram capturadas e levadas para os Estados Unidos, criando uma população em cativeiro que persiste até hoje, atualmente distribuída em diferentes instituições na América do Norte e na Europa. É o limiar da extinção, categoria reconhecida internacionalmente como “Extinta na Natureza”. Ou seja, ela não pode mais ser encontrada no ambiente natural, mas ainda não desapareceu, graças à intervenção humana.
De acordo com um levantamento recente, 33 espécies de animais e outras 39 de plantas – mantidas em jardins botânicos e bancos de sementes – encontram-se nessa situação atualmente. É o grupo de espécies mais ameaçadas do planeta. Ao mesmo tempo, representam uma oportunidade única para reintrodução e recuperação da biodiversidade.
De acordo com a União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), organização que faz a Lista Vermelha das espécies ameaçadas de extinção no mundo, a categoria “Extinta na Natureza” contempla aquelas espécies conhecidas por sobreviver apenas em cultivos, em cativeiro ou como uma população naturalizada fora da sua distribuição original. É o que a ciência chama de ex situ, ou seja, fora do ambiente natural e cuja manutenção depende de cuidados humanos. Seja em zoológicos, no caso de animais, ou em jardins botânicos e bancos de sementes, no caso das plantas.
“As espécies Extintas na Natureza são as mais ameaçadas. E elas normalmente não são vistas pela IUCN porque elas não se encaixam nos critérios de avaliação porque não têm populações silvestres para avaliar. Eles estão entre as rachaduras, não têm um “dono”, não são contemplados por Planos de Ação [para Conservação], nunca são uma prioridade, mas eles estão lá”, alerta o presidente da Comissão para a Sobrevivência das Espécies (SSC) da IUCN, Jon Paul Rodríguez, em entrevista a ((o))eco durante o International Congress for Conservation Biology (ICCB).
Como destaca o especialista em conservação, apesar de reconhecida formalmente pela IUCN, a categoria Extinta na Natureza – ou simplesmente EW, de Extinct in the Wild – ocupa um espaço negligenciado dentro da Lista Vermelha. A classificação contempla graus de risco expressos nas categorias: “Criticamente Em Perigo”, “Em Perigo” e “Vulnerável”, que são as espécies consideradas ameaçadas, sendo as em situação crítica as com maior risco de extinção. Apesar de já terem desaparecido da natureza e sobreviverem apenas sob cuidado humano, as espécies Extintas na Natureza não fazem parte das categorias consideradas ameaçadas.
“Na verdade, porque a avaliação da Lista Vermelha se preocupa apenas com as populações na natureza, as populações de espécies extintas na natureza – estejam elas prosperando ou à beira de sumir de vez – não são avaliadas”, pontua artigo publicado em fevereiro deste ano na revista científica Science.
A pesquisa dos 15 autores que assinam o texto se debruça justamente sobre a situação das plantas e animais que sobrevivem apenas em instituições, no ex situ. Por meio de bases de dados globais e da literatura disponível, o estudo mapeou as populações e os destinos de todas as espécies consideradas extintas na natureza e sob cuidados humanos desde 1950.
Ao todo, o estudo identificou e levantou a história de conservação de 95 espécies, sendo 52 animais e 43 plantas, que estiveram restritas ao cuidado ex situ e foram consideradas Extintas na Natureza em algum momento desde 1950. Dessas, 72 – 33 animais e 39 plantas – permanecem nessa situação nos dias atuais, de acordo com o levantamento.
“Por isso nós pensamos em levantar o perfil dessas espécies, porque esse também é um ótimo grupo de espécies para fazer recuperações bem-sucedidas. Porque se você for capaz de reintroduzir a espécie em algum lugar, ela automaticamente deixa de ser Extinta na Natureza. Você precisa aproveitar essas oportunidades de ter um impacto real e comunicar que o sucesso na conservação é possível”, completa Jon Paul, um dos autores do artigo, que reforça o possível protagonismo de jardins botânicos e zoológicos nessa iniciativa.
Algumas espécies, como a brasileira ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), restrita do sertão baiano, ainda aparecem como EW na avaliação global, apesar de um primeiro grupo da ave ter sido reintroduzido na Bahia em junho de 2022. A espécie desapareceu da natureza nos anos 2000 e sobreviveu graças a uma população inicial de 17 indivíduos, que foi mantida e reproduzida em cativeiro.
Do outro lado da balança, 11 espécies que eram mantidas apenas em cativeiro foram extintas de vez nesse período. Como a oliveira-de-santa-helena (Nesiota elliptica), nativa da ilha homônima no Atlântico, cuja última árvore morreu na natureza em 1994 e, no ex situ, em 2003. E a tartaruga-das-galápagos-de-pinta (Chelonoidis abingdonii), que vivia em uma das ilhas do arquipélago equatoriano. O último indivíduo conhecido desta tartaruga gigante faleceu em 2012 no cativeiro.
Para descobrir seus destinos e avaliar a situação de cada uma das 95 espécies, os pesquisadores levantaram o número de instituições que abrigam a espécie, considerando qual o tipo de instituição no caso das plantas (se estão em jardins botânicos ou bancos de sementes); o tamanho total da população ex situ dos animais (o que não é geralmente documentado no caso das plantas) e se há manejo das populações ou monitoramento genético através de um studbook.
O papel do studbook e o “tinder” dos animais ex situ
O studbook é uma ferramenta para o controle da diversidade genética de animais mantidos sob cuidados humanos. Na prática, é como se fosse um livro de pedigree que traz a árvore genealógica de cada um dos indivíduos. Esse controle garante que a reprodução aconteça de forma planejada e sejam formados os pares ideais do ponto de vista genético, unindo até mesmo indivíduos de diferentes instituições quando necessário. O responsável por esse manejo é chamado de “studbook keeper”.
Essa gestão é fundamental para a saúde de populações em cativeiro. Já relativamente bem estabelecida com animais, para as plantas a tarefa não é tão simples. A começar pela própria lógica reprodutiva das plantas. Além disso, ainda há uma grande lacuna de informações sobre a origem das populações e uma falta de coordenação entre as instituições que mantém as espécies, apontam os pesquisadores.
“Nós começamos esse levantamento porque nós não sabíamos nada sobre as espécies Extintas na Natureza. Essa categoria é tratada como algo uniforme, mas não é. Porque quando você tem uma espécie representada por milhares de indivíduos, existe uma diferença no nível de risco de perder essa espécie, comparada com uma espécie que está representada por 10 indivíduos. Nós temos árvores, por exemplo, que estão representadas por uma única árvore. Então é uma categoria bem heterogênea e nós queríamos olhar de forma detalhada para essas espécies”, conta o botânico Thomas Abeli, um dos autores da pesquisa e integrante de uma força-tarefa da IUCN criada em 2019 para tratar das espécies EW.
Ao todo, as espécies são mantidas em pelo menos 501 instituições pelo mundo, sendo 239 zoológicos e 262 botânicas. A maioria dos animais extintos na natureza são mantidos em quatro ou menos zoos. Entre as plantas o número é um pouco maior, com uma média de 8 instituições por espécie. Seis delas, entretanto, são mantidas em um único local, alerta o estudo.
“Manter espécies em múltiplas coleções proporciona uma proteção contra riscos a nível institucional, como surtos de doenças, catástrofes e a insegurança financeira e os desafios logísticos agravados por crises globais, como a pandemia da COVID-19”, apontam os pesquisadores. Fragmentar demais as populações que já são pequenas em várias instituições, porém, também pode representar um risco.
Durante o levantamento, os cientistas se depararam com problemas críticos para a conservação das espécies no longo prazo – ainda que sob cuidados humanos. Apenas seis das 30 espécies de animais atualmente em cativeiro possuem populações de mais de 1.500 indivíduos. Quinze delas possuem menos de 500. O estudo alerta também para a precariedade genética dessas populações, muitas formadas a partir de poucos indivíduos e, consequentemente, da reprodução entre animais aparentados.
Em jardins botânicos, a maioria possui apenas um ou poucos indivíduos de cada espécie botânica e pouca documentação disponível sobre a origem da coleta.
Uma oportunidade de conservação para as plantas são os bancos de sementes. Capazes de armazenar propágulos por potencialmente centenas de anos e interromper a passagem geracional, os bancos podem contornar processos que comprometem a viabilidade genética das populações ex situ ao longo do tempo. Apesar da técnica não ser adequada para todas as espécies, os pesquisadores apontam que ela é crucial para garantir que pelo menos 75% das plantas ameaçadas sejam mantidas ex situ, conforme estabelecido nas metas da Estratégia Global para a Conservação de Plantas. Entre aquelas restritas às instituições humanas avaliadas no estudo, apenas 28% estão atualmente registradas em bancos de sementes.
O caminho de volta à natureza
Vítima da destruição da Mata Atlântica, o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), também conhecido como mutum-do-nordeste, é uma ave que escapou por um triz da extinção completa. A espécie foi salva graças aos esforços de Pedro Nardelli, empresário carioca que resgatou alguns mutuns em Alagoas entre 1976 e 78 e deu início à reprodução das aves em cativeiro. A espécie desapareceu da natureza na década seguinte.
Mais de 40 anos depois e um longo caminho ex situ, o mutum voltou ao seu verdadeiro lar, a Mata Atlântica nordestina, em 2019, através de alguns poucos indivíduos soltos na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata do Cedro. O projeto de reintrodução do mutum segue em andamento e, em fevereiro deste ano celebrou a primeira reprodução de forma natural em quatro décadas. Apesar disso, a espécie segue classificada como EW.
O mutum-de-alagoas é apenas um dos exemplos de animais que foram extintos em seu habitat, mas que graças ao ex situ ganham uma nova chance de prosperar na natureza. De acordo com o estudo, das 53 espécies de animais que, historicamente, ficaram restritas ao cativeiro desde 1950, 32 foram reintroduzidas ao mundo natural, o equivalente a 60% do total. Entre as 33 espécies que atualmente ainda são classificadas como Extintas na Natureza pela IUCN, a porcentagem é ainda maior, com 22 já reintroduzidas.
As pombas-de-socorro (Zenaida graysoni), citadas no começo desta reportagem, ainda aguardam sua chance de retornar para seu lar original, na ilha mexicana de Socorro. Coletadas em 1925, as aves são mantidas há aproximadamente 37 gerações no cativeiro. Um projeto de reintrodução em andamento trabalha na restauração florestal do habitat da ave, convertido em pastagens e solos degradados pela presença de ovelhas, inicialmente trazidas por colonizadores no final do século 19. Além disso, foi construído um centro de reprodução na ilha para receber e reproduzir as aves para soltura.
Enquanto o esforço para reintroduzir animais previamente extintos multiplicou-se nas últimas décadas, as plantas na mesma condição ainda amargam a falta de iniciativas similares. Apenas 11 das 43 espécies Extintas na Natureza, o equivalente a 26%, tiveram uma nova oportunidade na natureza entre 1950 e 2022. “Provavelmente parcialmente atribuível ao menor nível de atenção e recursos disponíveis concedida à conservação de plantas quando comparado com a de animais”, avaliam os cientistas em trecho do artigo.
Um dos poucos exemplos é a planta jaramago-de-Alborán (Diplotaxis siettiana). Nativa de um pequeno habitat na ilha espanhola Alborán, no Mar Mediterrâneo, desapareceu da natureza na década de 70. Felizmente, suas sementes haviam sido coletadas a tempo e a espécie foi reintroduzida a partir de 1999. Atualmente estabelecida de volta na natureza, está classificada como Criticamente Em Perigo.
Mais recentemente, o bromo-des-Ardennes (Bromus bromoideus) planta nativa da Bélgica, também ganhou uma segunda chance com um empurrãozinho comercial e uma “reparação histórica” do mundo vegetal.
“É um cereal similar ao trigo que foi cultivado até algumas décadas atrás, mas perdeu espaço justamente para o trigo e foi abandonado. Então essa espécie, que era endêmica da Bélgica, foi extinta na natureza – em parte também pelo uso de herbicidas. Mas havia algumas sementes no Jardim Botânico de Meise [na Bélgica] e eles começaram uma colaboração com fazendeiros e a planta começou a ser mais cultivada por causa das demandas “glúten-free”, porque esse cereal não tem glúten. E a cultivação está recomeçando, inclusive com plantações orgânicas, sem herbicidas. E ano passado eles reintroduziram pela primeira vez no campo. É uma planta anual, então você consegue avaliar rapidamente o sucesso da reintrodução”, conta o botânico Thomas Abeli em entrevista com ((o))eco.
Ao todo, 10 espécies de animais e duas de plantas que foram em algum ponto extintos da natureza já recuperaram populações silvestres. Um dos maiores exemplos é o bisão-europeu (Bison bonasus) que foi extinto na natureza em 1927 e começou a ser reintroduzido a partir de 1952. O bisão hoje já é classificado como “Quase Ameaçado” e já não é mais considerado uma espécie ameaçada de extinção.
Outro exemplo vem dos rios de Israel, onde um outrora extinto peixe (Acanthobrama telavivensis) foi “promovido” à categoria de Vulnerável na última avaliação da Lista Vermelha. Reintroduzido com sucesso no inverno de 2006 – 2007, as populações do pequeno peixe prateado estão em plena recuperação.
Em 2020, o Congresso Mundial de Conservação da IUCN elaborou uma moção para melhorar o processo e as ações para identificar e recuperar espécies Extintas na Natureza. O documento encoraja que as agências governamentais e ONGs desenvolvam estratégias, metas e planos de ação para reestabelecer as espécies uma vez mais na natureza até 2030.
“Isso deve ser somado com a identificação de espécies ameaçadas atualmente cuja recuperação pode ser alcançada através do manejo ex situ. Nós insistimos uma abordagem olhando para o futuro para resgatar, revitalizar, soltar e reforçar populações: resgatar para o ex situ espécies adequadas perto da extinção, revitalizar e fortalecer populações ex situ atuais para garantir sua viabilidade, engajar em programas de soltura ambiciosos e inovadores para devolver as espécies à natureza e conduzir a recuperação de populações reintroduzidas através do contínuo reforço e manejo”, completam os autores do artigo.
Durante o estudo, os pesquisadores mapearam ainda outras 58 espécies, sendo 46 de plantas e 12 de animais, que são consideradas atualmente como Criticamente Em Perigo pela Lista Vermelha da IUCN, mas indicadas como “possivelmente extintas na natureza”, pela falta de registros recentes da espécie.
Voltar pra onde?
Em um segundo artigo – publicado na revista científica Diversity no começo do ano – os pesquisadores da força-tarefa da IUCN para as Espécies Extintas na Natureza avaliaram a integridade dos habitats dos bichos e plantas que sobrevivem hoje apenas no cativeiro. O levantamento representa um esforço inicial para entender se as espécies, algumas há décadas fora do seu ambiente natural, têm para onde voltar – e o que é necessário fazer para superar as ameaças e conseguir reintroduzí-las com sucesso.
De acordo com o estudo, cerca de 60% das espécies classificadas como Extintas na Natureza estão associadas com ecorregiões que possuem proporções muito baixas de integridade de habitat. Ameaças como espécies invasoras, poluição e mudanças climáticas afetam mais da metade delas e representam parte dos obstáculos que precisam ser superados para garantir que elas possam voltar para a natureza.
Os pesquisadores usaram a base de dados do Global Biodiversity Information Facility (GBIF) para mapear os pontos de ocorrência das espécies listadas como EW pela Lista Vermelha e classificaram a integridade das ecorregiões e a tendência (degradação, estável ou recuperação) no período entre 1993 e 2009. A distribuição nativa das espécies atualmente Extintas na Natureza está associada a 106 ecorregiões no mundo.
O resultado da análise mostrou que 61% das espécies classificadas como EW estão inteiramente associadas com ecorregiões com baixa proporção de habitat intacto. E 46% delas dependem de ecorregiões onde foi constatada a tendência de ainda maior degradação entre 1993 e 2009.
Em contrapartida, 25 espécies atualmente restritas ao ex situ estão associadas a pelo menos uma ecorregião com integridade moderada a alta de habitat. “Isso quer dizer que para cerca de um terço das atuais espécies Extintas na Natureza, nós temos uma boa probabilidade de achar locais adequados para reintroduzir”, explica o botânico Thomas Abeli, um dos autores do artigo.
O botânico esclarece, entretanto, que essa análise foi feita em larga escala e, portanto, existem especificidades de habitat que precisam ser consideradas e análises mais detalhadas são necessárias para entender a real viabilidade da reintrodução de determinada espécie. Além disso, é preciso considerar variáveis do próprio ex situ, como o número de indivíduos disponíveis e a saúde genética dessa população.
A quantidade e qualidade de habitat são, claro, apenas uma parte da equação. É fundamental também entender as ameaças – para além da perda de habitat – que podem comprometer o sucesso no restabelecimento da espécie, como doenças, presença de espécies invasoras, mudanças climáticas e poluição.
“Essas espécies foram extintas por algum motivo, se foi porque não há mais habitat adequado disponível, então não há nada que a gente possa fazer. Mas isso não é verdade para todas as espécies. Para algumas espécies provavelmente vai ser difícil fazer algo, mas outras estão prontas para serem reintroduzidas, temos um bom número [em cativeiro], as ameaças foram mitigadas ou eliminadas. E outras espécies exigem mais ajustes na sua distribuição natural para conseguir viabilizar a reintrodução”, explica o botânico.
De acordo com ele, um dos próximos passos da força-tarefa da IUCN para as espécies Extintas na Natureza é entrar em contato com as instituições que abrigam essas espécies para tentar preencher as lacunas que ainda existem. “E estamos tentando incorporar essas informações sobre as populações ex situ nas avaliações da IUCN”, acrescenta Thomas Abeli.
Esta reportagem foi feita com apoio da Earth Journalism Network, através da oportunidade “Scholarships for Journalists to Cover Biodiversity Conferences”. A bolsa financiou a cobertura do International Congress for Conservation Biology (ICCB) 2023.
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Li numa newsletter da Nature sobre o sequenciamento genético do cácato, animal endêmico da Nova Zelândia, em risco crítico de extinção. Tendo sequenciado praticamente todos os indivíduos, espera-se poder induzir melhor a sua reprodução. Ocorreu-me que a mesma técnica possa e deva, talvez, ser aplicada aos nossos EWs, orientando a recuperação dessas espécies.