O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, decidiu que vai retirar as cerca de 400 cabeças de gado que pastam no interior do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Minc comunicou a decisão aos técnicos do ministério e eles foram fazer conta. Concluíram que entre juntar as reses e embarcá-las num navio rumo ao continente, o Instituto Chico Mendes (ICMBio) gastaria 3 milhões de reais. Sugeriram então ao ministro que, ao invés da retirada, se escalonasse o abate dos bois em Noronha ao longo de um período, até deixar a unidade de conservação livre dos animais. Minc recusou. Disse que não há no arquipélago condições de processar tanta carne e adiantou que o dinheiro não seria problema. A retirada será financiada pelo mais novo amigo da natureza brasileira, o empresário Eike Batista.
Leia também
Esportes na água têm uma importante responsabilidade em mãos
Eles incentivam a proteção do oceano a partir do contato, mas podem ser pouco acessíveis e evidenciar desigualdades sociais →
Anfíbios da Amazônia e da Mata Atlântica serão os mais prejudicados por combinação de seca e aquecimento
Estudo aponta que até 36% dos hábitats de sapos, rãs e pererecas do mundo podem estar ameaçados pela junção de temperaturas mais altas com redução da disponibilidade de água →
A pantera de Pembrokeshire
Vivemos em um planeta muito empobrecido e muito bem conhecido. Neste mundo que perdeu seu encantamento, as grandes feras que restam são nossa reserva de mistério →