A versão oficialesca é de que a antecipação da ida de Lula à Copenhague servirá para reforçar a “posição” do Brasil na COP15, seja lá qual for. Mas o líder do PV, deputado Edson Duarte (BA), tem outra versão para o desabalo presidencial. Para ele, a antecipação aconteceu pelo que seria um “pífio desempenho” da delegação tupiniquim nas negociações, chefiada pela ministra-candidata Dilma Rousseff (Casa Civil), e atribui o “desastre” ao caráter eleitoreiro da missão.
“O resultado desse equívoco é tentar transformar Copenhague em palanque eleitoral quando se discute um assunto tão importante como o meio ambiente. Deu no desastre a que estamos assistindo. O País que chega como protagonista, como principal ator na aticulação internacional, conseguiu sob o comando da ministra Dilma, que não estava preparada para a missão, fazer uma movimentação desastrosa, piadas fora de hora e erros diplomáticos nas articulações. Colocou o Brasil em uma situação de isolamento extremamente perigosa”, alertou Duarte em nota do partido.
Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →





