Os rinocerontes-brancos já ocuparam boa parte da África. Pinturas rupestres mostram que a espécie ocorria no que é hoje o Saara há poucos milhares de anos e até o século XIX a espécie ocorria, em duas populações distintas, no sul da África e nas savanas abertas do Sudão, norte do antigo Zaire (hoje República Democrática do Congo), Uganda e adjacências. Enquanto os rinos sul africanos conseguiram sobreviver à quase extinção graças a proteção e manejo sérios, seus primos do norte foram reduzidos a míseros oito exemplares, todos em cativeiro, graças às guerras civis, ao mercado de chifres e à ausência generalizada de governo naquela parte do mundo. Quatro dos sobreviventes, que eram mantidos em um zoo na República Checa, onde não mostravam interesse em produzir rinocerontezinhos, foram translocados para uma reserva no Quênia, onde se espera que o clima e paisagem os estimulem. Esta é uma tentativa desesperada de manter viva esta subspécie distinta.
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