Ministério do Meio Ambiente e Funbio – Fundo Brasileiro para a Biodiversidade anunciam que cerca de 3 milhões de dólares do GEF (sigla em inglês para Fundo Global para o Meio Ambiente) serão aplicados principalmente em bolsas de pesquisas sobre o trabalho natural e gratuito de polinizadores, como abelhas, borboletas, beija-flores, mariposas, besouros, pássaros, macacos e roedores. O prazo de execução do projeto será de cinco anos.
Uma reunião entre as entidades aconteceu na última semana, em Brasília, com a presença de especialistas em polinização, taxonomia, monitoramento, agricultura ecológica, redes e tecnologia da informação. O Brasil é um dos seis países em desenvolvimento convidados pelas Nações Unidas para integrar a iniciativa, ligada à Convenção sobre Diversidade Biológica.
Conforme o Funbio, a polinização é um serviço ambiental que beneficia plantas silvestres e cultivos comerciais, fornecedores de alimentos, fibras, energia e matérias-primas para roupas e medicamentos.
Na produção de maracujá no interior de São Paulo, por exemplo, a mamangava não poliniza mais as flores do maracujá, pela degradação das matas e poluição. Agora os produtores contratam polinização manual, pagam por algo que a natureza oferecia de graça.
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