Como mostrado no ano passado pelo ((o))eco, Brasília sofre um problema grave relacionado aos seus prédios espelhados e suntuosos que crescem no centro urbano da Capital. As grandes construções criam reflexos ilusórios de continuidade da arborização ou do céu.
Muitas espécies de aves colidem com as edificações por não conseguirem distinguir realidade de reflexo. E, devido a longa vida de construções como essas, o impacto que já é grande, será monstruoso a longo prazo. Moradores de Brasília já percebem o efeito negativo de construções feitas com vidros espelhados em zonas nobres da cidade, como na quadra 105 Sul.
Fotos de diversas aves mortas no pavimento do edifício chegaram até nós por email da leitora Luciana Heringer, moradora da 105 Sul . Ela conta que, junto com seus vizinhos, esta tentando descobrir quem são os proprietários do prédio. O monstrinho foi construído há cerca de um ano e ainda não tem inquilinos.
Agora, falta às autoridades públicas reconhecer o tamanho do problema e definir normas para se evitar a construção de prédios com vidros espelhados perto de áreas naturais e centro urbanos, evitando assim prejuízos à fauna silvestre e urbana, pois impacto atinge ambas.
Leia também
Em reabertura de conselho indigenista, Lula assina homologação de duas terras indígenas
Foram oficializadas as TIs Aldeia Velha (BA) e Cacique Fontoura (MT); representantes indígenas criticam falta de outras 4 terras prontas para homologação, e Lula prega cautela →
Levantamento revela que anta não está extinta na Caatinga
Espécie não era avistada no bioma havia pelo menos 30 anos. Descoberta vai subsidiar mudanças na avaliação do status de conservação do animal →
Lagoa Misteriosa vira RPPN em Mato Grosso do Sul
ICMBio oficializou a criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural Lagoa Misteriosa, destino turístico em Jardim, Mato Grosso do Sul →