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Polêmica sobre rios intermitentes adia decisão sobre Código

Parlamentares de mobilizam em busca de acordo que possibilite a apreciação das emendas à proposta. O tempo é curto e há risco da MP caducar.

Redação ((o))eco ·
28 de agosto de 2012 · 13 anos atrás
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Presidente da comissão mista, deputado Bohn Gass (centro), durante anuncio da decisão que iria suspender a votação por falta de acordo. Foto: Lia de Paula/Agência Senado
Presidente da comissão mista, deputado Bohn Gass (centro), durante anuncio da decisão que iria suspender a votação por falta de acordo. Foto: Lia de Paula/Agência Senado

Sem acordo, reunião de votação das emendas apresentadas à medida provisória que complementa o Código Florestal foi adiada para está quarta-feira (29/08). A votação, marcada para começar às 14h, foi adiada para às 15h30 e depois, suspensa para o dia seguinte. Tudo porque não se conseguiu entrar em acordo sobre o destaque aprovado que retira a proteção dos rios temporários. Para cancelar a emenda já aprovada, é necessário que todos os parlamentares da comissão mista aceite que a votação seja revista.

A emenda, de autoria do deputado Geovanni Queiroz (PDT-PA), foi aprovada por 15 votos a favor, contra 12. Na falta de unanimidade, o presidente da comissão mista, deputado Bohn Gass (PT-RS), passou a votação para amanhã, às 8h. Também falta acordo sobre as outras 30 emendas que ainda faltam ser apreciadas.

O esforço que deverá ser feito é que a matéria seja votada o mais rápido possível. Faltam 41 dias para que a medida provisória perca a validade. Se os parlamentares não chegaram a um acordo essa semana, é muito provável que o projeto vire vinagre, o que na avaliação da própria bancada ruralista seria uma perda.

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