Segue a polêmica do “apagão” e Glenn Switkes, coordenador da não-governamental International Rivers Network avalia que o fenômeno mostra que o sistema brasileiro de transmissão precisa ser modernizado, com investimentos em “segurança energética”. O caminho, diz, é cortar perdas técnicas – hoje por volta de 16% contra o padrão internacional de 6% -, além de descentralizar a produção e a distribuição de energia. Ou seja, manter o sistema interligado, mas não tão dependente de grandes barragens e geração a milhares de quilômetros dos centros consumidores. Conforme ele, não há incentivos para modernização dos sistemas de transmissão, “porque o novo setor elétrico pulveriza as funções de geração, transmissão, e comercialização”. “O mais absurdo foi Muniz (José Antonio Muniz, presidente da Eletrobrás) dizer que as represas do rio Madeira e de Belo Monte aumentarão a confiabilidade do sistema, apesar de terem linhas de transmissão de mais de dois mil quilômetros”, ressaltou.
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