Enquanto o novo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e a ministra de Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, não definem os nomes que ocuparão os cargos de chefia na pasta, resta aos servidores manifestarem seus desejos. Em carta enviada aos dois, a Associação dos Servidores Federais da Área Ambiental no Estado do Rio de Janeiro (Asibama-RJ) defendeu a renovação da chefia da Superintendência do Ibama no Rio (Supes-RJ). O ex-superintendente, Daniel Charlington, advogado nomeado no governo Bolsonaro, foi exonerado no dia 13 de janeiro. Desde então, a posição não teve nenhum nome designado.
“Considerando o contexto das recentes exonerações dos cargos de chefia das Superintendências Estaduais do Ibama, a Asibama/RJ, representante dos servidores públicos ambientais federais do Estado do Rio de Janeiro, vem a público defender que a indicação para assumir a Supes/RJ reflita o atual momento de renovação e que o perfil indicado apresente experiência e comprometimento com a agenda socioambiental, além de capacidade de diálogo com os servidores e funcionários da instituição”, defende a carta assinada pela Asibama-RJ. Os servidores reforçam ainda a importância de superar o “desmonte promovido pela militarização da instituição nos últimos anos”.
A carta destoa de um ofício assinado por 25 servidores e terceirizados do Ibama, que haviam pedido para que a recondução de Daniel fosse considerada. O texto indica ainda o atual substituto, Adilson Gil, analista ambiental e servidor de carreira, como outra possibilidade para liderar a Supes-RJ.
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Será fundamental que o IBAMA convoque o CR do último concurso para todas as SUPE´s do Brasil, e principalmente, visando aumentar o contingente de técnicos e analistas ambientais no Estado que tem a dimensão territorial maior que muitos Países, que é o Estado do Amazonas. A maioria das OEMA´s (Estadual), não são autossuficientes para monitorar com eficiencia suas áreas, sem que haja a necessidade da participação conjunta do IBAMA com Policia Federal. Isso tudo é muito importante, que deve ser revisado pela nova gestão do MMA.