A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou que os quatro macacos-prego encontrados mortos próximo à Floresta da Tijuca, há três semanas, foram envenenados. Na época, os corpos dos animais foram recolhidos pela equipe da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde e enviados para a realização da necropsia.
Os animais foram encontrados na rua Alves Câmara, entre o Alto da Boa Vista e a Usina, próximo do setor Floresta do Parque Nacional da Tijuca, a Unidade de Conservação mais visitada do país.
Ainda segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, já são 79 primatas encontrados mortos no município do Rio de Janeiro e 215 em todo o estado, sendo 69% vítimas de agressão humana, como espancamento e envenenamento.
Todos os macacos mortos no estado estão sendo levados para necropsia no Instituto Jorge Vaitsman, órgão do município do Rio de Janeiro. É bom ressaltar que matar animais silvestres é crime ambiental, com pena de até um ano de prisão e multa e que os macacos não são transmissores da febre amarela.
*Ao contrário do que afirmamos os macacos mortos na Tijuca eram macacos-prego e não macacos-bugio. Agradecemos a leitora Luisa e ao Ernesto por nos avisar. Editado às 13h18 min do dia 08/02/2018.
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Na página d'O Eco no Facebook ainda está constando que são bugios.
Reforçando o comentario anterior, os bugios do.projeto de reintroduçao da especie no Parque Nacional da Tijuca estão bem.
Os animais envenenados eram macacos-prego, especie comum no parque.
Os macacos da usina envenenados foram MACACOS PREGO. Não existe bugio na Usina.
Por favor corrijam a reportagem antes que a mentira se multiplique.