Os dados preliminares de desmatamento indicam que o desmatamento na Amazônia em 2017 está em queda. Foi o que afirmou o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, nesta terça-feira (21), em evento da Aliança Pelas Florestas Tropicais 2020, em Brasília.
“Dados preliminares, não oficiais ainda, indicam que neste ano já houve reversão da curva do desmatamento para trajetória descendente”, afirmou Sarney Filho.
Não é a primeira vez que o ministro afirma que o ritmo da perda de floresta está menor. No começo de março, com base nos dados do sistema de alertas de desmatamento, o Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Sarney Filho (PV-MA) já havia decretado a tendência.
No ano passado, pela segunda vez consecutiva, o desmatamento na Amazônia aumentou. O INPE calcula que a Amazônia perdeu 7.989 quilômetros quadrados (km²) entre agosto de 2015 a julho de 2016. Foi o pior ano no desmatamento na Amazônia desde 2008, quando 12.911 km² de floresta desapareceram no maior bioma do país.
Segundo o ministro, entre as causas do aumento no ano passado está a crise econômica, que diminuiu o já raquítico orçamento dos órgãos de fiscalização, como o Ibama e o ICMBio, e piorou os problemas internos desses órgãos.
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