Eles pesam cerca de 600 gramas e medem 60 cm, da cabeça até o final da cauda. Alimentam-se principalmente de frutos, insetos e pequenos vertebrados. São endêmicos da Mata Atlântica, com sua pelagem reluzente e gostam da companhia do sol, pois têm hábitos diurnos. Para quem não adivinhou ainda, estamos falando do Leontopithecus rosalia, o mico-leão-dourado, que a partir de hoje, tem o dia 02 de agosto como o “Dia do Mico-Leão-Dourado”.
A iniciativa de estabelecer uma data para a comemoração da espécie foi publicada no Diário Oficial da União, através da Portaria nº 02, de 30 de Julho de 2018.
A situação do status de conservação do mico-leão-dourado melhorou, mas a espécie continua ameaçada. Espécie endêmica do Rio, o seu habitat fica localizado no interior do estado, nas chamadas, matas de baixada.
Na década de 80, devido ao tráfico de animais, a população do Leontopithecus rosalia chegou a ter cerca de 200 animais na natureza. Muitos ambientalistas, pesquisadores se engajaram na recuperação dessa espécie para que ela não fosse extinta. Hoje, temos entre 3000 a 3200 micos-leões-dourados, mas isso não significa que o problema está resolvido. O desafio agora é recuperar as florestas fragmentadas para criar um corredor ecológico, estabelecer um ambiente propício para que essa espécie se reproduza e se reconecte, e a participação da sociedade é muito importante para essa recuperação.
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