Para que o regresso dos animais ao Brasil seja bem-sucedido, a ACTP e o Pairi Daiza irão construir um centro de reintrodução da espécie no município de Curaçá (BA). No dia 5 de junho deste ano, quando se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente, o governo brasileiro criou o Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-azul, em Curaçá, e a Área de Proteção Ambiental da Ararinha-azul, em Juazeiro, também na Bahia. O objetivo é proteger o bioma Caatinga e promover a adoção de práticas agrícolas compatíveis com a reintrodução e a manutenção da espécie na natureza.
As ações conjuntas entre instituições privadas nacionais e internacionais e o governo brasileiro visa alcançar êxito no que diz respeito as ações previstas no Plano de Ação Nacional (PAN) para a conservação da Ararinha-azul, com vista a aumentar a sua população manejada em cativeiro, recuperar e conservar o habitat de ocorrência da espécie.
A ararinha-azul, única espécie do gênero Cyanopsitta, foi descoberta há exatos 199 anos, em abril de 1819, em Juazeiro (BA), pelo naturalista alemão Johann Baptist Ritter von Spix (1781-1826), durante suas expedições pelo Brasil. Espécie endêmica da Caatinga, a Cyanopsitta spixii é considerada uma das espécies de aves mais ameaçadas do mundo. Em 2000, a espécie foi classificada como Extinta na Natureza (EW), restando apenas indivíduos em cativeiro.
*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério do Meio Ambiente
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