O Brasil não vai mais sediar a COP 25 (Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas) em novembro de 2019. O governo brasileiro comunicou a decisão de desistir da candidatura através de comunicado enviado à secretária-executiva da Convenção, a embaixadora Patrícia Espinosa. Dois motivos foram alegados para a recusa: restrições orçamentárias e a transição do novo governo eleito, que herdaria o compromisso.
O comunicado foi divulgado pelo jornal O Globo.
“Levando em consideração restrições fiscais e orçamentárias, que muito provavelmente devem continuar em um futuro próximo, e tendo em vista o processo de transição para a administração recém-eleita, que será inaugurada em 1º de janeiro de 2019, o governo brasileiro é obrigado a retirar a oferta de sediar a COP 25”, diz o telegrama.
No dia 05 de outubro, o Itamaraty comemorou, em nota, a candidatura do país para sediar o encontro. Seria a primeira vez que o Brasil sediaria uma Conferência das Partes da Convenção do Clima. “A realização da COP-25 no Brasil confirma o papel de liderança mundial do país em temas de desenvolvimento sustentável, em especial no que se refere à mudança do clima, e reflete o consenso da sociedade brasileira sobre a importância e a urgência de ações que contribuam no combate à mudança do clima”, dizia a nota.
O consenso deixou de ser verdade após a eleição do novo presidente, que chegou a defender a saída do Brasil do Acordo de Paris, e da escolha do novo ministro das Relações Exteriores, o diplomata Ernesto Araújo. Araújo escreveu em seu blog que a defesa das mudanças climáticas é uma “tática global servindo para justificar o aumento do poder regulador dos Estados”. Em artigo publicado nesta terça-feira (26) na Gazeta do Povo, voltou a criticar o que chama de “alarmismo climático”.
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Pois é sr, Carlos magalhães, queimas-te sua língua.
Lhes digo, vejam suas fontes e não comam prato feito.
Até
Pergunto?
Medo do que!
Deixa de sediar um evento munsial como a Conferencia daa Partes mostra ao mundo o quanto o atual e o proximo governo brasileiro despreza os acordos internaxionais!