ONGs, polícias, agências federais e Ministério Público Estadual apertaram as mãos na última semana para conter a caça de animais silvestres em unidades de conservação no Rio Grande do Sul, como o Parque Estadual do Turvo e a Área de Proteção Ambiental (APA) do Banhado Grande.
“Chega de perdermos espécies como onças-pintadas e cervos-do-pantanal para caçadores”, ressalta Alexandre Krob, coordenador Técnico e de Políticas Públicas do Instituto Curicaca, entidade que mobilizou a oficina sobre a caça, em Porto Alegre (RS).
Do curto ao longo prazos, o time buscará ampliar e qualificar equipes, endurecer a legislação, informar e estimular denúncias pela população, integrar e fortalecer ações e inteligência institucionais, sobretudo nas reservas ambientais e com as espécies mais ameaçadas pela caça.
O governo gaúcho administra 24 unidades de conservação, mas o Grupo de Atuação Integrada Anti-caça (Gaia) atuará também junto aos parques nacionais do Iguaçu (PR) e da Serra do Itajaí (SC), que seriam referência no enfrentamento do crime.
Com informações do Instituto Curicaca e da Rádio Alto Uruguai.
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