O contrato dos novos tratadores já foi assinado, mas o caso da morte em massa de animais no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Rio de Janeiro devido à falta dos cuidadores por quase um mês ainda será investigado tanto pelo Ibama, quanto pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. A apuração tem como objetivo identificar a responsabilidade pela não continuidade dos contratos que garantem o serviço e que pode ser enquadrada como crime ambiental, pois levou diretamente à morte de centenas de animais silvestres. Os contratos do Cetas-RJ são incumbência da Superintendência do Ibama no estado do Rio de Janeiro, chefiada atualmente pelo contra-almirante da Marinha, Alexandre Dias da Cruz.
Em nota enviada ao ((o))eco, a assessoria de comunicação do Ibama esclareceu que os novos tratadores começarão os trabalhos a partir da próxima terça-feira (02/03) e que os contratos de alimentação e segurança seguem em pleno funcionamento. “O Ibama informa ainda que serão abertos cinco processos de apuração de responsabilidade dos incidentes”, diz a nota.
Leia também
Pressionado, superintendente do Ibama-RJ assina contratação de tratadores de animais
Leia também
Pressionado, superintendente do Ibama-RJ assina contratação de tratadores de animais
Após a denúncia de morte em massa de animais no Cetas do Rio de Janeiro devido a falta de tratadores por um mês, o superintendente assinou o processo de contratação – que já estava pronto – mas prepara retaliações à equipe →
COP da Desertificação avança em financiamento, mas não consegue mecanismo contra secas
Reunião não teve acordo por arcabouço global e vinculante de medidas contra secas; participação de indígenas e financiamento bilionário a 80 países vulneráveis a secas foram aprovados →
Refinaria da Petrobras funciona há 40 dias sem licença para operação comercial
Inea diz que usina de processamento de gás natural (UPGN) no antigo Comperj ainda se encontra na fase de pré-operação, diferentemente do que anunciou a empresa →