Salada Verde

MPF cria força-tarefa para combater crimes ambientais na Amazônia

Seis procuradores atuarão contra desmatamento e mineração ilegais, grilagem e ao tráfico de animais silvestres. Ação terá prazo de 18 meses

Sabrina Rodrigues ·
22 de agosto de 2018 · 6 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente
Imagem aérea de garimpo ilegal identificado no entorno da Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, no Pará. Foto: Ibama.

Uma força-tarefa do Ministério Público Federal foi formada para atuar no combate à mineração ilegal, ao desmatamento, à grilagem de terras públicas, à violência agrária e ao tráfico de animais silvestres na Amazônia. A Portaria nº 675/ 2018, que cria o grupo, foi publicada nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial da União (DOU). Com a anuência da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a ação terá o prazo de duração de 18 meses.

A força-tarefa Amazônia é formada pelos procuradores da República Ana Carolina Haliuc Bragança (Coordenadora) e Fernando Merloto Soave, lotados na Procuradoria da República no Estado do Amazonas, Antonio Augusto Teixeira Diniz, da Procuradoria da República no Município de Oiapoque/AP, Joel Bogo, lotado na Procuradoria da República no Estado do Acre, Daniel Azevedo Lobo e Daniela Lopes de Faria, ambos da Procuradoria da República no Estado de Rondônia.

O objetivo da ação é promover a troca de experiências e aperfeiçoar o trabalho do MPF no combate aos crimes na Amazônia, além de articular e aprimorar o diálogo do MPF com instituições como Ibama, Polícia Federal e Exército.

“A experiência será pioneira em dar tratamento organizado e articulado a problemas que são enfrentados, atualmente, de modo pulverizado em diversas unidades do MPF no bioma amazônico, dedicando-se ao combate do crime ambiental organizado, à adoção de mecanismos preventivos e promocionais de tutela ao meio ambiente e à promoção de direitos de populações agrárias e tradicionais, dentre as quais indígenas, ribeirinhos e extrativistas. Com isso, a expectativa é que haja ganho de eficiência tanto em nossa atuação ministerial como naquela de nossos órgãos parceiros”, explica a coordenadora da força-tarefa, a procuradora Ana Carolina Haliuc Bragança.

*Com informações da Assessoria de Comunicação da Procuradoria-Geral da República

Saiba Mais

Portaria nº 675 de 13 de agosto de 2018

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  • Sabrina Rodrigues

    Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020.

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