O Ministério Público Federal abriu investigação para saber por que a diretoria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) mudou repentinamente o foco da operação de fiscalização programada há um ano e preferiu não retirar gado ilegal de dentro de uma unidade de conservação no Pará.
Desde fevereiro de 2020, servidores do ICMBio estudam como retirar 1 mil cabeças de gado de uma fazenda no interior da Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo que já registra 15 autuações que somam mais de R$59 milhões em multas, e mais de 2,2 mil hectares de áreas embargadas.
A operação foi adiada algumas vezes por causa da pandemia, mas estava tudo programado para ser realizada no dia 06 de maio, porém foi cancelada às vésperas por ordem do diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação (Diman), o tenente-coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Marcos de Castro Simanovic.
Na semana seguinte ao cancelamento, o gabinete do ministro do Meio Ambiente e dos presidentes das autarquias foi transferido para a mesma região onde seria realizada a operação cancelada.
Com base em denúncias feitas pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema), o MPF requisitou acesso à documentação das investigações e justificativas técnicas sobre a mudança de enfoque dos trabalhos.
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Bom dia
Pelo histórico do moço, provavelmente , dívida a ser paga.