Há vinte anos, um duto da Petrobras se rompeu e despejou 1,3 milhão de litros de petróleo nas águas da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. A mancha se espalhou por 40 quilômetros quadrados. O desastre passou a fazer parte de uma das maiores tragédias socioambientais do Brasil. Para debater o que tem sido feito para evitar novos acidentes, será realizado um encontro no dia 18 de janeiro, às 11h, no Museu do Amanhã, no centro da cidade.
A data marca os 20 anos do acidente.
O debate terá a presença do ambientalista e secretário Municipal de Planejamento de Niterói, Axel Grael, e do Procurador da República, Renato Machado, que atuou durante 8 anos em ações ligadas à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc).
Derramamento de óleo na Baía de Guanabara é uma constante na história local. Só em 2018, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foi acionado 21 vezes para ocorrências de vazamentos de óleo na Baía de Guanabara. Desses casos, 11 estavam relacionados a dutos.
Os interessados em participar do evento poderão se inscrever gratuitamente aqui.
Quando: 18 de janeiro de 2020.
Onde: Observatório do Amanhã – Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro.
Horário: 11h às 13h30.
Inscrições: https://museudoamanha.org.br/user/register?destination=palestra-oleo-na-guanabara-20-anos
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