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Órgãos federais se unem contra a caça ilegal na Flona do Amapá

Ministério Público Federal, Polícia Federal e ICMBio deflagram Operação que investiga caçadores ilegais na Flona do Amapá. O grupo também intimidava vigilantes

Sabrina Rodrigues ·
16 de novembro de 2017 · 7 anos atrás
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Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente
Base operacional da Floresta Nacional do Amapá. Foto: Rayssa Barros/Wikiparques.
Base operacional da Floresta Nacional do Amapá. Foto: Rayssa Barros/Wikiparques.

Uma ação conjunta envolvendo três órgãos federais, o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), deflagrou na terça-feira (14) a Operação Órion, que investiga a caça ilegal no interior da Floresta Nacional (Flona) do Amapá. A ação contou com cerca de 50 policiais federais no município de Porto Grande (AP), para cumprimento de 24 medidas cautelares, entre mandados de busca e apreensão e condução coercitiva.

A Operação Órion, nome que tem origem na mitologia grega, em que Órion foi um gigante caçador, um dos melhores a serviço de Ártemis, investiga um grupo criminoso que tem exercido ilegalmente a caça de animais silvestres dentro da Flona do Amapá, com uso irregular de arma de fogo no interior da área protegida. O grupo chegava a abater entre 30 a 50 animais por caçada. Além disso, os acusados ameaçavam servidores do ICMBio, intimidavam vigilantes com tiros de armas de fogo em suas residências.

Os acusados irão responder pelos crimes de caça ilegal, associação criminosa armada, ameaça, posse e porte ilegal de arma de fogo. Se condenados, os investigados poderão cumprir pena de até nove anos de reclusão.

Criada em 10 de abril de 1989, a Floresta Nacional do Amapá foi a primeira Unidade de Conservação (UC) de Uso Sustentável criada no Estado do Amapá. É a quinta maior UC do Amapá com um pouco mais de 460 mil hectares. A Flona do Amapá está inserida nos municípios de Amapá , Calçoene, Ferreira Gomes, Porto Grande, Serra do Navio, Tartarugalzinho, Pracuúba.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério Público no Amapá

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  • Sabrina Rodrigues

    Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020.

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