Quase metade das até 31 onças-pintadas vivendo nos 264 mil ha somados do Parque Nacional Grande Sertão Veredas e da Fazenda Trijunção são melânicas, tem a pelagem preta. A região de Cerrado preservado fica entre os estados da Bahia, Minas Gerais e Goiás.
Essa mutação genética seria vista apenas em cerca de 10% das onças-pintadas nas Américas e não ocorreria nas planícies alagáveis do Pantanal, no Brasil, Bolívia e Paraguai, e nos Llanos, na Venezuela, diz o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A descoberta ocorreu graças a uma pesquisa conduzida pela organização não-governamental Associação Onçafari, ICMBio e Fazenda Trijunção. O trabalho avança com o monitoramento dos felinos por armadilhas fotográficas e rádio-colares equipados com GPS.
Assim, satélites traçam desde junho os caminhos de duas onças adultas. Isso permitirá um entendimento maior sobre onde buscam abrigo, presas, água e parceiros para procriar ao longo dos anos. Uma das onças evita áreas desmatadas, vive apenas junto à vegetação nativa.
Ainda conforme o mapeamento, ambos os espécimes perambulam por territórios de quase 500 Km2, alcançando até 80 km além dos limites do parque nacional. Isso tudo reforça a importância da conservação ampla do Cerrado para resguardar as onças e demais espécies nativas.
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Infelizmente esta é a realidade do nosso país, onde o imediatismo, a ganância desenfreada, a ignorância e falta de conhecimento se sobrepõe a qualquer outro fator. Um país megadiverso, mas que está jogando tudo fora a passos largos. As gerações futuras é que pagarão o preço desta estupidez. Muito triste.
O que esta sendo chamado de superpopulação muito provavelmente é uma situação anômala decorrente de desmatamento. O contexto do Brasil é de perda de áreas de florestas/vegetações nativas. Os animais são obrigados a se deslocarem para esses remanescentes por conta da perda de habitat, certamente para o agronegócio. Aí surgem essas densidades altas, até que haja a depleção das presas de maior porte nesses remanescentes de vegetação nativa. Quando tais presas acabarem esses animais vão passar fome. Infelizmente a perspectiva não é boa. Sugere-se a alteração do título da reportagem.
O agronegócio preserva a espécie humana no mundo todo. A superpopulação da espécie humana demanda alimento. A falta de políticas públicas decentes, que dê dignidade, emprego, saúde e educação de qualidade, conscientização da necessidade de preservação fazem acontecer esta triste realidade na fala e flora do mundo todo, e olha que o Brasil, ainda está sendo menos pior” por enquanto”. O que precisa ser providenciado é o controle populacional. Sem educação o Brasil tem sofrido com este “fenômeno”. Cada filho que um pobre tem recebe incentivo, e isto entre pessoas ignorantes geram a tragédia. O Brasil na atual situação, descendo ladeira abaixo. Não culpe o agro, pq isto demonstra falta de conhecimento ” ignorância”
Não existe c superpopulação “. Conceito equivocado. Querem dizer que existe uma proporção inusitada de onças-pretas?
Parabéns, que este tipo de preservação seja regra e não exceção em nosso País.
Meu Deus, mudem o título dessa matéria, é péssimo! Deixa a impressão que tem mais onças que o normal na região… quando se trata apenas de uma maior prevalência de mecanismo em uma população muito reduzida!
Tô bem surpresa! Apareceu uma onça preta no sítio do meu pai! E a propriedade rural está localizada no interior do Rio Grande do Norte, numa região semiárida! Eu sequer imaginava que poderiam surgir onças no Nordeste! Pra mim seriam raposas, gatos do mato, roedores, répteis, incertos, aves e fim.
Trabalho em Barão de Melgaço/MT, pantanal, na região conhecida como Perigara há presença da onça preta.
É primordial proteger todo o planeta do animal “homem”!!!!
Salve a amazônia Pantanal mata atlântica cerrado caatinga e etc salve a África e a natureza e os animais de seu maior pesadelo de seu maior inimigo o próprio homem branco salve os dó homem branco salve os
De uma sugestão.
Linda onça pintada majestade onça pintada