Neste último domingo, 8 de março, foi celebrado o Dia Internacional da Mulher e para coroar a data, foi publicada a última reportagem da série “Mulheres na Conservação”, publicada pela National Geographic Brasil. As 5 matérias da série destacam o trabalho de pesquisadoras responsáveis por projetos de referência na proteção da biodiversidade brasileira e na preservação de espécies ameaçadas como a anta, a arara-azul, o mero, o tamanduaí e o muriqui.
A última reportagem, publicada neste domingo no site da National Geographic Brasil, traz a história da médica veterinária Flávia Miranda, fundadora do Instituto Tamanduá. Dentre as espécies que Flávia estuda e protege estão os pequenos tamanduaís (Cyclopes didactylus), o menor – e mais antigo – dos tamanduás.
A lista das protagonistas da série inclui a bióloga marinha Beatrice Padovani, que atua na linha de frente pela proteção dos ameaçados meros (Epinephelus itajara); a bióloga Neiva Guedes que dedica desde a década de 90 seus esforços para salvar a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) da extinção; a engenheira florestal Patrícia Médici, que criou o maior banco de dados existente sobre a anta (Tapirus terrestris); e a americana Karen Strier, apaixonada pelo Brasil e pelo maior primata das Américas, o muriqui (Brachyteles arachnoides), espécie criticamente ameaçada de extinção.
As reportagens foram escritas pela jornalista Paulina Chamorro, acompanhada do fotógrafo João Marcos Rosa. Todas as histórias estão disponíveis para leitura no site da National Geographic Brasil. “Metade da força que move a ciência no Brasil é liderada por mulheres, de acordo com estudos de gênero da The Global Research Lanscape, e sempre me chamou a atenção que quando perguntam sobre exploradores ou cientistas, as pessoas pensam em um homem. Se temos metade da produção científica assinada por mulheres, a divulgação tem que ser na mesma proporção”, comenta Paulina.
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