![Lazlo recebe alta no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital de Força Aérea do Galeão. Foto: Ibama.](https://i0.wp.com/www.oeco.org.br/wp-content/uploads/2017/09/alta_lazlo-1024x683.jpg?resize=640%2C427)
Internado desde o dia 5 de julho no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), no Rio de Janeiro, o único sobrevivente do acidente aéreo que vitimou 3 servidores do Ibama e o piloto recebeu alta parcial nesta terça-feira (26/09), após 84 dias de internação.
Lazlo Macedo de Carvalho, de 44 anos, teve 50% do corpo queimado, principalmente os membros superiores, e sofreu danos de fuligem na traqueia e nos pulmões. O seu estado de saúde quando chegou ao Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) era considerado grave, mas ele reagiu bem ao tratamento, o que impressionou até a equipe médica. Agora, já em casa, deverá retornar duas vezes por semana ao hospital para trocar os curativos.
“Tenho certeza de que muita gente fez bons pensamentos para que a recuperação acontecesse da forma mais breve possível. Eu só tenho a agradecer. Isso só faz cada vez mais eu gostar do que faço e ficar ansioso para voltar”, disse Lazlo a colegas do Ibama no momento em que recebia alta do hospital.
Na segunda, o ministro Sarney Filho visitou o analista. O analista ambiental pediu ao ministro empenho na implantação de normas de segurança para os servidores que trabalham na linha de frente da fiscalização ambiental.
Acidente
O Ibama realizava uma ação conjunta com a Força Armada na Terra Indígena Yanomami, no dia 3 de julho. O avião fretado pelo Exército caiu logo após a decolagem, em Cantá, município que integra a região metropolitana de Boa Vista, capital de Roraima. Quatro pessoas morreram carbonizadas — os analistas ambientais Olavo Perin, de 35 anos, do Espírito Santo; Alexandre Rochinski, de 45 anos, de Santa Catarina e o técnico administrativo Sebastião Júnior, de 50 anos, de Roraima –. mais o piloto, Marcos Jardim. Do acidente, só Lazlo sobreviveu.
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