Onças, caça e outros mal-entendidos
Faço essas ponderações, a propósito do que li no artigo “Açougue no mato” , da jornalista Silvia Pilz, publicado recentemente no semanário eletrônico O Eco →
Faço essas ponderações, a propósito do que li no artigo “Açougue no mato” , da jornalista Silvia Pilz, publicado recentemente no semanário eletrônico O Eco →
De Karina MiottoMuito boa a matéria da Carolina Mourão. Que triste, mas que triiiiiiiste saber que neste país a impunidade é a maior incentivadora de crimes ambientais, isso sem falar em outros tantos tipos de crime.Carolina, parabéns pela investigação.Sugiro que O Eco fique em cima desse caso. Esse veterinário chulo, irresponsável, criminoso e cruel deve ser punido. A imprensa tem uma força danada para pressionar o poder público e a justiça. Que ela seja feita. Em nome de um país mais decente, em nome de todos os animais que são mortos, mutilados e torturados cruelmente. O lugar desse criminoso é atrás das grades. E o Ibama...onde já se viu conceder que ele ficasse legalmente com um animal selvagem????? Não me admira que a Operação Curupira tenha descoberto funcionários do Ibama envolvidos no escandaloso esquema de desmatamento da Amazônia. Pelo fim dos corruptos de todas as classes. Punição já.Sou jornalista e vou fazer a minha parte dando uma força sobre esse assunto no blog Eco-Repórter-Eco.Até breve, →
De Fernando José Pimentel Teixeira e Christiane de Souza Pimentel TeixeiraReserva Ecológica Rio das LontrasEm relação a reportagem “Faça você mesmo”, de Lorenzo Aldé, publicada em 3 de dezembro último, gostaríamos de fazer as seguintes observações para efeito de esclarecimento e complemento:É importante realçar que as poucas intervenções feitas por nós, como os pequenos açudes e o plantio de mudas foram realizados fora da área de RPPN, como previsto desde que adquirimos o terreno de 277.226 m². Quanto às mudas de palmitos, estão em fase de adaptação, já que foram recém plantadas.Quanto as colocações da Sra. Edela Bacca, queremos acreditar que estão fora do contexto, pois deram um sentido que discordamos totalmente. Senão somente cidadãos ricos poderão ter RPPN. E também é conflitante com o Estatuto da Associação que criamos, onde no Capítulo I, Artigo 2º, alínea C diz das finalidades: “Contribuir na criação de condições a que os proprietários possam tratar da sustentabilidade social e econômica de suas RPPNs”.Ademais, torcemos para que pessoas “possam viver disso” e a preservação da biodiversidade possa ser exercida por pequenos agricultores, por pequenos proprietários que tenham a Mata Atlântica em seu quintal e por profissionais das mais variadas áreas e que se interessem em arregaçar as mangas e lutar pela causa, que é de todos nós!Já o Sr. Phillip Stumpe, da Apremavi, achamos estranho suas observações, pois não o conheço e nem tão pouco falei-lhe sobre nossos planos, no máximo troquei alguns e-mails com assuntos pontuais. Sendo assim, evitaremos sermos deselegantes e anti-éticos em criticar um integrante da Associação Catarinense de RPPN.Na verdade, a reportagem deve servir para podermos avaliar se a preservação da natureza deve ser feita por acadêmicos, especialistas e experientes ou se deve ser um assunto do dia a dia de todos os cidadãos, coisa que procuramos fazer nas pequenas atitudes do cotidiano e, se possível, semearmos a idéia para um futuro mais equilibrado no planeta.Em tempo, enquanto escrevia essas mal traçadas linhas, quantos hectares de Florestas foram derrubados? Vamos ficar olhando o mato crescer? →
De RoneyAndreia;Sou montanhista do Centro Excursionista Universitário (São Paulo) e conheço o PARNA da Serra do Cipó desde 1985.É um dos mais belos parques brasileiros para realizar uma caminhada de longo percurso, porem estão restritas. O gado continua pastando mas fazer uma caminhada de verdade não podemos, ou somos obrigados a contratar um suposto guia.Faz alguns meses um grupo de São Paulo foi barrado por supostos defensores da Lagoa Dourada, embora contassem com uma autorização por escrito do Parque. Gente da região, que ao parece, quer arrancar algum dinheiro dos turistas sob uma justificativa ambiental...Cada dia fica mais verdadeiro a frase de um amigo: "Quer fazer uma boa caminhada? Seu passaporte está ai? →
De RoneyCaro Paulo Bessa;Muito oportuna sua matéria sobre as minerações no Espírito Santo.Sou geógrafo, trabalhando na SMA/SP e montanhista também do Centro Excursionista Universitário de São Paulo e auxilio a FEMESP e CBME em questões ambientais, fazendo a assessoria para o Programa Adote uma Montanha.Alguns escaladores do Espírito Santo reclamam das proibições de escalar em unidades de conservação, como o Parque Estadual da Pedra Azul. A rigor o plano de manejo nada proíbe.Por um lado o órgão ambiental pouco faz para controlar a mineração por outro proíbe o uso pouco impactante.Prezado RoneyGrato pela menção à minha coluna.Os planos de manejo têm a pretensão de prever tudo e, obviamente, não conseguem fazê-lo. Só quem não conhece alpinismo e alpinista acha que o esporte prejudica o meio ambiente. Esta é uma das maiores bobagens que já ouvi na minha vida. Os clubes de montanhismo deveriam mandar uma petição ao Conselho de Meio Ambiente do Estado do Espírito Santo e solicitar a inclusão do alpinismo entre as atividades permitidas e incentivadas. Alpinismo ajuda a prevenir incêndios, corte ilegal de madeira, biopirataria, práticas religiosas inadequadas e tudo mais. Devemos desconfiar de “ecologistas” que são incapazes de andar 10 minutos no meio do mato e voltar para o ponto de partida.O Parque Nacional de Itatiaia e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos tinham abrigos maravilhosos para montanhismo. É da essência dos Parques em áreas montanhosas a prática do alpinismo.Paulo →
De Vera LeiteSilvia,A forma como o escultor decidiu expressar sua arte nos faz pensar em muitas coisas. Ele nos coloca na parede dizendo que devemos pensar na natureza e em como ela nos serve. Por que cortar arvores vivas para nos servir se podemos utilizar suas sobras de queimadas que muitas vezes nós mesmos provocamos.Esta história da natureza é muito vasta. Se realmente formos pensar nos detalhes do dia a dia somos todos assassinos. Mas o pior são aqueles assassinos que ainda levam o troféu para casa, como alces pendurados nas paredes.Pessoas como Hugo França nos fazem pensar no que podemos colaborar. Não havia pensado desta forma, que todos os dias nos sentamos em móveis de madeira e nunca paramos para pensar no número de árvores que foram cortadas para fabricar tantas mesas e cadeiras. Porem, teu texto sobre o escultor me despertou para uma realidade cotidiana nunca questionada.Não saber e não pensar em nada do que está a nossa volta deve ser mais simples que viver com um ponto de interrogação na consciência.Um abraço, →
De Helton P. F. LeiteMaria Tereza Jorge Pádua,Li hoje seu texto,Paisagem um pouco mais florestal, disponível no O Eco.Também sou agrônomo, também com vários anos de prática, também concordo que o plantio de eucalipto pode ser menos desastroso que muitos querem acreditar. Mas, especificamente com relação ao uso de água parece que não concordo com sua posição.Hoje já se adota, ou planeja adotar, o corte do eucalipto em mosaicos dentro de uma mesma bacia hidrográfica como forma de diversificar a intensidade de demanda por água. Assim haveria um mosaico com várias idades na mesma região e a consequente demanda por água menos intensa.O eucalipto tem grande capacidade de crescimento no centro-sul brasileiro, por isto também tem grande capacidade de consumo de água. É normal o abaixamento do lençol freático nos primeiros anos de crescimento da planta, isto é visível nos pequenos córregos que diminuem após o plantio. Ocorre que na prática ainda se corta toda a área quando atinge a idade de 6 a 7 anos. Assim a demanda por água novamente será alta durante a rebrota ou novo plantio. Por isto a tentativa de mitigar o impacto com o mosaico de idades.A diminuição do nível dos rios não é visível nas áreas de soja, ou milho, mas sim nas áreas abaixo dos novos reflorestamentos com eucalipto.Entendo que o eucalipto terá grande impacto positivo na preservação da madeira natural, na contenção das erosões nas encostas, no sequestro do carbono e até no ciclo de chuvas/microclima. Mas tenho visto que de fato os plantios comerciais diminuem a disponibilidade hídrica da região durante sua fase de alto crescimento incial (até os 3 ou 4 anos?).AtenciosamenteCaro colega Helton,Muito obrigada por suas sugestões e por ler o artigo. Com relação ao déficit hídrico do eucalipto, baseei-me em pesquisas científicas já publicadas. Se você quiser posso lhe enviar diretamente as fontes bibliográficas.Maria Tereza →
De Mônica LaísMontanhista e escaladora paulistado CEU- Centro Excursionista UniversitárioOi Rafael, tudo bem?Li seu artigo sobre os pontões capixabas e fiquei muito indignada.Acabei mandando o link para o Ministério Público Estadual de lá. E pedi providências a respeito. Se acaso o André Ilha tiver mais fotos e vídeo seria muito bom para juntar numa ação ambiental.Vou mandar para o MP Federal também. Já o caso de ação Civil Pública contra essas mineradores e contra o órgão ambiental frente à sua omissão fiscalizatária.Os montanhistas e escaladores devem tomar esse espaço antes q seja tarde demais. O negócio é sair grampeando vias e divulgando na net para ver se com o aumento de turismo, essa atividade cesse. Para convencer a população local, os detentores dessas propriedades, à fazer o calculo da economia ambiental que vale para uma eternidade, e não apenas de uma detonação.Estou lendo os seus artigos. Nem sempre da para ler tudo na net, mas faço o possível.Parabéns! →
From JMDear Silvia,There is no question some of us need to re-look at our habits as a society... I would suggest however that the flesh eating people of the world do not Yet pose an eminent threat to our existence on THIS planet. Despite being a cynic, I still consider myself still an optimist... I am one of those who still believe we will evolve as a society before we need to look at leasing a new planet or moving to the sun. This belief is not derived from any other reason than the belief that we will adapt due to necessity and consequent economic gain.It is important for us to remember that today we have 6.5 Billion people on this earth of ours. Of the 6.5 Billion, more than 3 Billion live on less than US$2 a day (I would safely assume that these 3 Billion don't get much animal protein in their daily diets). This combined with the fact that 20% of the wolds population consumes 86% of the world goods produced on 1% of the surface of the earth is in fact alarming. I could bore you all day with statistics but remembering them might destroy that optimism I was speaking about.Looking on the bright side, I am "assuming" for example MyFootPrint" made several assumptions in their current calculation model. Assumptions such as a stagnant recycling and alternative energy model. It is evident that we have limited resources but we need to remember that "nothing is destroyed only transformed". We just need to ensure it is transformed into something usable by our consumer base.The fact is that we have a lot of work to do on getting meat / water / shelter / medicine / Ipod's to a very large number of people over the next few decades. As it seems apparent that Adam Smith's ever evolving capitalistic model keeps gaining strength around the world, I feel that it is inevitable that we will need more and more "consumers" so that we can feed this hungry machine. There is maybe centuries of fine tuning ahead of us, but there is no doubt in my mind that this system will "evolve", as will we in the long term.Can you just imagine Apple's stock value if he could sell a iPod to those starving 3 Billion??? I admire the ecological footprint test... But being as they can only reach max 15% of the world population online if they advertise aggressively on google... We will need to wait until IBM sells some more PC units. Do your part... But don't switch over to Soyburgers yet (uhmmm, I wonder if there is a good business in Soyburgers???)... →
De Alvaro MouawadDiretor Executivo da Sociedade Brasileira para Conservação da FaunaPrezada Senhora Silvia Pilz,Venho por meio desta parabenizá-la pelo artigo "Açougue no Mato". Um exemplo de bom senso e coerência.Levando em conta que nossa entidade em seus quase dez anos anos de atuação vem desenvolvendo um trabalho pragmático na conservação da natureza através da viabilização operacional, recursos humanos e suporte econômico a projetos ligados ao tema acreditamos que possa lhe interessar um artigo que trata justamente deste tema.Colocando-nos a seu inteiro dispor para dirimir aspectos ligados a este e outros temas na área ambiental.Atenciosamente, →