Laboratório nas florestas do vizinho
Guiana assina um acordo com a Noruega e promete manter grande parte de suas matas intocadas. O Eco perguntou ao presidente do país se ele acredita no desmatamento zero. →
Guiana assina um acordo com a Noruega e promete manter grande parte de suas matas intocadas. O Eco perguntou ao presidente do país se ele acredita no desmatamento zero. →
Presidente dos Estados Unidos lidera o enfraquecimento da reunião do clima em Copenhague. Para países em desenvolvimento, isso pode muito bem parecer uma quebra nas regras do jogo. →
Novos dados sobre concentração de CO2 da atmosfera mostram a menor taxa de 2009. Mas não se iluda, nunca houve tanto gás carbônico na atmosfera como agora. →
País define meta voluntária para corte de emissões que levará à reunião climática de Copenhague. →
Campanha convoca o cidadão comum a mandar sua mensagem para os negociadores em Copenhague. Veja vídeo abaixo. →
O Eco ouviu pesquisadores de países em desenvolvimento para entender o que está em jogo nestas nações quando o assunto é o impacto das mudanças climáticas. Realidade é ainda desconhecida →
Há 30 dias de Copenhague, frustração com última rodada de negociações. Crescem conversas que acordo não será possível. →
O presidente Lula acha que país não deve levar números à reunião de Copenhague, mas secretário da convenção do clima diz que está “ansioso” pelo anúncio das medidas brasileiras. →
Aqui em Barcelona, onde ocorre a última rodada de negociações antes da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Copenhague, o dia de hoje foi bem mais morno do que o anterior. O grupo dos países africanos retirou seu bloqueio das negociações e as conversas continuaram sem maiores sobressaltos. Além dos números que serão colocados sobre a mesa na decisão das metas de redução de carbono, o que mais complica um acordo de sucesso em Copenhague é o impasse em torno da “arquitetura” para os novos compromissos pós-2012 (data em que termina o primeiro período de Kyoto). A União Européia, em coletiva de imprensa nesta quarta, voltou a defender que em Copenhague crie-se um acordo diferente de Kyoto. A posição esconde a já conhecida pressão dos países ricos para que as economias emergentes como Brasil e China também assumam metas. “Há muitas coisas que gostamos no Protocolo de Kyoto, o que podemos fazer é transferir isso para um acordo único”, disse o chefe da delegação europeia, o sueco Anders Turesson. Por acordo único, ele refere-se exatamente a um tratado que inclua países que estão de fora de Kyoto, em especial os Estados Unidos e os emergentes. O embaixador Luiz Figueiredo Machado, que chefia a delegação brasileira, voltou a reforçar que o Brasil não concorda com a revisão total do Protocolo de Kyoto. Ele relatou que existe uma discussão neste momento entre as delegações de que o acordo que sairá de Copenhague poderá ser um conjunto de decisões que serão mais tarde consolidadas em um único documento. Essas decisões, na visão do Brasil, já devem conter metas claras de redução de gases de efeito estufa. “O Brasil decidiu anunciar um conjunto de ações antes do encontro em Copenhague para reforçar nossa capacidade de cobrar nossos parceiros nas negociações do clima”, disse Figueiredo. “O Brasil não quer fazer parte de um fracasso em Copenhague”, concluiu. →
Em Barcelona, onde ocorrem as últimas negociações antes de Copenhague, países africanos ameaçam bloquear avanços. No Brasil, Lula resolve adiar o anúncio da estratégia do clima. →