Como melhorar a condição de vida das pessoas, evitar a extinção de espécies, mitigar o efeito das mudanças climáticas, melhorar a qualidade da água consumida pela população e evitar a erosão dos solos? De acordo com o professor e pesquisador Renato Crouzeilles, tudo isso pode ser feito através de técnicas de restauração de ecossistemas.
Escolhido como assunto prioritário da ONU para a próxima década, a restauração de ecossistemas, sejam florestais ou não-florestais, vem ganhando agenda nos países. O Brasil possui política pública formalizada em lei (Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa) e se comprometeu a recompor 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030, como parte dos compromissos assumidos no Acordo de Paris. É um dos países que dominam as técnicas de restauração, tendo já restaurado cerca de 700 mil hectares só na Mata Atlântica entre os anos de 2011 e 2015.
Os desafios, os custos e as oportunidades da restauração de ecossistemas para a economia, o meio ambiente e para a sustentabilidade é o tema do nosso novo vídeo da série Pense Verde.
Renato Crouzeilles é Doutor em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Univesity of Queensland e na Australian National University, ambas na Austrália. Atualmente é Pesquisador Associado do IIS – Instituto Internacional para Sustentabilidade.
Leia Também
Não adianta fazer restauração florestal e não proteger mata nativa
Leia também
Mata Atlântica: onde vale mais a pena restaurar
Brasil poderia salvar mais espécies pela metade do custo com novo plano de restauração florestal para o bioma Mata Atlântica. Saiba como →
Meta de restauração da Mata Atlântica deverá ser atingida
Estudo do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica identificou 740 mil hectares recuperados entre 2011 e 2015. Meta é de 1 milhão de hectares restaurados até 2020 →
Não adianta fazer restauração florestal e não proteger mata nativa
Brasil tem condições de cumprir a meta de restauração de 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030, mas esforços serão em vão se continuar perdendo mata primária →