No mundo, são mais de 10 mil espécies de aves registradas. Quase 2 mil espécies podem ser encontradas no Brasil e há uma pequena multidão de observadores de aves (birdwatchers, em inglês) atrás delas. E isso é uma excelente notícia para a conservação.
Passarinhar é um hobby e seus benefícios contrastam com a simplicidade da atividade. O ato de sair com um binóculo na mão e uma câmera na outra (às vezes transformando a lente da câmera em binóculo) e registrando as descobertas em bancos de dados públicos transformou o grupo das aves no mais estudado do mundo. Mas os benefícios não param por aí. É o que explica o ornitólogo Luciano Lima, “passarinheiro” antes mesmo de pensar em se tornar cientista. Está observando aves desde os 13 anos.
Mestre em Zoologia pela Universidade de São Paulo e bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Norte Fluminense, Luciano atualmente é pesquisador do Instituto Butatan, onde atua como Coordenador Técnico do Observatório de Aves – Instituto Butantan e gestor de Sustentabilidade e Biodiversidade do Grupo Almaa.
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