O governo de Hong Kong quer proibir do comércio de marfim em seu território. Para isso, enviou ao legislativo local um projeto de lei com a proibição da comercialização do artefato responsável pela caça ilegal de milhares de elefantes todos os anos. A iniciativa é uma resposta não só às manifestações ocorridas na cidade pedindo o fim do comércio, como também, às acusações de que as autoridades estariam atrasadas em relação à China nas ações para eliminar esse mercado.
O projeto de lei proíbe a importação e exportação de marfim trabalhado e bruto até 2021, incluindo a proibição da posse e venda de todo o marfim obtido antes de 1990. No dia 6 de junho, houve uma consulta pública sobre a proposta de proibição de marfim do governo. A consulta contou com a presença de experientes guardas-parques, que tentaram sensibilizar os legisladores do quão mordaz é o comércio de marfim. Muitos guardas já tiveram suas vidas ceifadas combatendo esse comércio.
Consumidor gigante
Hong Kong é o maior comércio de marfim no varejo. A maioria dos compradores são chineses, que fazem o contrabando do marfim através da fronteira.
O extermínio de elefantes na África é alimentado pelo tráfico ilegal de marfim, utilizado para fazer ornamentos nos países asiáticos e também para atender “colecionadores” norte-americanos.
Hong Kong quer seguir os passos da China, que encerrou oficialmente as atividades das fábricas de marfim em 31 de março deste ano. Agora, a decisão da proibição do comércio de marfim na cidade está nas mãos do legislativo.
Leia Também
Leia também
China decide proibir comércio de marfim em 2017
Com a medida, o país visa proteger os elefantes. Anúncio foi comemorado pelos ambientalistas, que destacaram a decisão como histórica →
Demanda por marfim está desestabilizando a África Central
A caça maciça de elefantes feita através de fronteiras por grupos violentos está levando os países da região a organizarem uma reação. →
O genocídio do supérfluo: circo dos horrores no tráfico de fauna
Depois de mais de 30 anos vindo às reuniões da CITES – e de outros tratados internacionais de “uso sustentável dos recursos naturais”, como a Comissão Internacional da Baleia – as pessoas me perguntam por que é que eu fico tão irritado quando falo dessas reuniões. É de fato uma pena que outros ambientalistas e →
AINDA BEM,QUE SE INICIEM AÇÕES NESTE SENTIDO
ALBERICO ROCHA NEVES
SALVADOR BAHIA BRASIL
O importante é nao desistir jamais……..sempre devemos ter esperanças
Atitude boa, mas muito tardia.
Aguardar.