O Escritório das Nações Unidas para Redução de Risco de Desastres (UNISDR) apresentou na semana passada um novo relatório mostrando como cidades em todo mundo estão trabalhando para reduzir os riscos de desastres ocasionados por eventos climáticos, como enxurradas e deslizamento de encostas.
A palavra chave do relatório é a palavra resiliência, que segundo o dicionário, significa a “propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação”. Não por acaso, o documento se intitula “Como Construir Cidades Mais Resilientes – Um Guia para Gestores Públicos Locais”.
O relatório, que apresenta 10 passos que devem ser seguidos para a cidade reduzir os impactos das tragédias ambientais, faz parte de uma campanha lançada pelo UNISDR em 2010 com o objetivo de aumentar a conscientização a respeito da redução de riscos urbanos. Além dos 10 passos, há exemplos de cidades que aplicaram estratégias para lidar com risco de desastres, como é o caso de Veneza, na Itália.
O objetivo do documento é encorajar governos a investir em atividades de redução de desastres e criar uma infraestrutura que proteja as cidades.
O guia pode ser lido neste link.
Leia também
A questão demográfica está esquecida?
A degradação e os desastres ambientais estão em alta acentuada. As influências do crescimento da população são inegáveis neste processo →
ONU-Habitat aponta cidades sob risco
Dia Mundial do Habitat: órgão da ONU participa de evento no Brasil e alerta sobre os efeitos desastrosos que o aquecimento global terá sobre vida urbana. →
Influenciadas pelo controle do desmatamento, emissões brasileiras caem 12% em 2023
Brasil emitiu 2,3 bilhões de toneladas de CO2 equivalente em 2023, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo SEEG →