Serra das Confusões, fera intocada
O maior cenário de caatinga do mundo é intenso. Não é qualquer um que consegue chegar neste lugar cheio de barreiras e segredos. Tampouco sair. →
O maior cenário de caatinga do mundo é intenso. Não é qualquer um que consegue chegar neste lugar cheio de barreiras e segredos. Tampouco sair. →
Diz O Globo (gratuito, pede cadastro) que o tsunami de 26 de dezembro na Ásia demorou, mas bateu na costa brasileira. Marégrafos (medidores do nível do mar) da Marinha registraram em dois deles no Rio variações de até 30 centímetros na maré em período de apenas 40 minutos. →
O The Wall Street Journal tem excelente reportagem mostrando uma das conseqüências talvez mais graves, e de mais longo prazo, do tsunami de 26 de dezembro na Ásia: na maioria dos países da região, a água sumiu com milhões de documentos, de certidões de nascimento a contratos. Há gente no Sri Lanka que não sabe como fazer para voltar a existir, pelo menos oficialmente. Nas repartições públicas, funcionários tentam organizar, e acima de tudo secar a papelada que sobrou. Nas mesquitas da Indonésia, principalmente em Sumatra, a religião, nota reportagem no The Washington Post (gratuito, pede cadastro), começou a tomar parte ativa na tragédia. Os clérigos iniciaram pregação dizendo que a tragédia é resultado da falta de Deus entre os homens e um sinal dos céus para que eles observem de maneira ainda mais estrita os ensinamentos religiosos. →
O impasse sobre a construção da hidrelétrica de Barra Grande, na divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, foi parar na imprensa internacional. A BBC News publicou uma matéria que enfatiza a briga judicial travada entre ambientalistas e a empresa responsável pela obra, a BAESA, sobre o direito de desmatar mais de 40 km2 de Mata Atlântica intacta. No relatório de impacto ambiental da Barragem, a vegetação da região foi descrita como de arvoredos esparsos e capoeiras. Um erro que soou como fraude e levou o caso para a justiça. No dia 22 de dezembro, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que impedia a derrubada, assinou um acordo com a BAESA e abriu o caminho para as motosserras em troca de indenização. →
A construção de passarelas no acesso às praias é uma das estratégias do projeto Dunas Costeiras, que recupera a vegetação e a fauna do litoral gaúcho. →
Além de alterar a geografia e exterminar parte da população, desastres naturais como as tsunamis mudam a história. Foi o caso do vulcão Krakatoa, na Indonésia. →
Em Itatiaia, instalação militar ajuda a isolar cidade em processo de favelização de um Parque Nacional. Os civis ainda têm muito a aprender com os militares. →
Passam bem os peixes da lagoa do Armazém, no Rio Grande do Sul. Ao contrário do que se pensava, a Petrobras não polui aquelas águas. Mas existem outras ameaças. →
Todos os jornais registraram, com imagens inclusive, os dois tornados que ontem danificaram 80 casas e deixaram 40 mil pessoas sem luz elétrica em Criciúma, Santa Catarina. Três pessoas ficaram feridas. O fenômeno é raríssimo no Brasil. A reportagem está em O Estado de S. Paulo (só para assinantes) e o assunto é destaque em O Globo, que traz também notícia sobre a seca no Rio Grande do Sul. →
Cientistas americanos chegam esta semana na região atingida pelas tsunamis para estudar o fenômeno. Os americanos morrem de medo de ver as cidades costeiras dos Estados Unidos serem engolidas por enormes ondas e querem aprender tudo sobre as que varreram o sul da Ásia. Os especialistas vão analisar paredes e troncos de árvores para descobrir a altura das ondas quando elas quebraram nas praias. Segundo o The New York Times (gratuito), eles também vão entrevistar sobreviventes e caçar evidências geológicas de tsunamis anteriores na região. →