Notícias
26 de janeiro de 2005

Audiência relâmpago

A audiência pública em Belo Horizonte sobre a Transposição do Rio São Francisco foi declarada oficialmente aberta e encerrada logo em seguida por causa da pressão exercida por manifestantes contrários à obra. Dentro da sala, eles realizaram o enterro simbólico do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O governo de Minas Gerais é contrário à transposição do rio porque o Estudo de Impacto Ambiental não incluiu as conseqüências para o estado, que contribuiu com mais de 70% da água do rio. A audiência foi realizada no fim da tarde do dia 25 de janeiro, logo depois que o Supremo Tribunal Federal cassou, a pedido do Ibama, a liminar concedida à Procuradoria do Estado de Minas Gerais que impedia a reunião. O Ibama só decidirá se realizará outra audiência em Minas depois que todas as outras forem realizadas.Amanhã  haverá uam em Salvador.

Por Carolina Elia
26 de janeiro de 2005
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26 de janeiro de 2005

Proibida a venda de camarões

Santa Catarina está proibida de vender camarões, ostras, mariscos e peixes de água doce para fora do estado até segunda ordem. Um vírus conhecido como mancha branca contaminou 14 fazendas de cultivo de camarão marinho em Laguna.O ministro da Agricultura e Pesca, José Fritsch, esteve na região e criticou a demora da notificação, conta o Diário Catarinense. Um técnico do ministério afirmou que é a primeira vez que o vírus é detectado no Brasil e pediu para os criadores de camarão acreditarem na seriedade do problema.

Por Carolina Elia
26 de janeiro de 2005
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26 de janeiro de 2005

Grupo do Camarão

Depois de criar um grupo de trabalho para cuidar da pesca da sardinha, o governo federal decidiu criar um outro para o camarão. Ele vai contar com a participação de 3 ministérios, da ANA, da Embrapa e do STF para avaliar a criação de camarões em cativeiros, que tem causado problemas no Nordeste e em Santa Catarina. O secretário de Qualidade Ambiental do Meio Ambiente, Victor Zveibil, disse ao jornal O Estado de São Paulo (só para assinantes) que a carcinicultura utiliza medicamentos e antibióticos prejudiciais ao Meio Ambiente. Os criadores de camarão procurados pelo Estadão desconheciam os planos do governo.

Por Carolina Elia
26 de janeiro de 2005
Análises
26 de janeiro de 2005

Rio Rainha II

De Adriana BocaiuvaBelo batismo para a nova repórter Maria Beatriz que fez um ótimo levantamento sobre o Rio Rainha, com fotos e fontes corretas. Como moradora do bairro e "freqüentadora" do rio fico feliz em vê-lo objeto de matéria do O Eco.Gostaria de fazer uma única observação quanto ao traçado apresentado no mapa anexo (a própria prefeitura reconhece a falha) à matéria pois o desenho do rio está errado. O Rio Rainha conta com pelo menos (até onde já pude apurar in loco) 3 braços que contribuem para suas águas que, antes de obras promovidas pela prefeitura na década de 60, se juntavam e constituíam um só rio, o Rainha.Hoje em dia o rio está canalizado em 2 vias que não se comunicam mais. Dois braços que nascem no Alto Gávea (um no vale da vista chinesa dentro do parque da cidade e outro na base do morro do Laborioux no condomínio da Escola Americana) e correm separados , um passando na minha casa (na Rua Mary Pessoa 56) e outro no Instituto Moreira Salles e só se unem um pouco antes de chegarem à PUC, seguindo daí unidos em um único corpo até desembocar no Canal da Visconde tomando o rumo da praia do leblon. O outro braço nasce lá pela altura da Clínica São Vicente, descendo a Duque Estrada, atravessando a Marquês após o portão principal da PUC nesta via, seguindo então pelo Planetário (a céu aberto), atravessando a rua Desembargador Rubens Berardo já subterrâneo até aparecer a céu aberto de novo no tal ponto de ônibus retratado na matéria (na rua Artur Araripe) seguindo subterrâneo e desembocando no trecho do Canal da Visconde de Albuquerque em frente ao Colégio André Maurois, tomando o rumo da lagoa (passando pelo Jóquei Clube). Ufa. Este longo relato serve para demonstrar que apesar de muito bem escondido o rio Rainha é tb muito querido pelos seus freqüentadores. Na minha casa os cachorros e os moradores (além de sapos, garças, gabas, borboletas azuis, micos etc.) freqüentam o rio há gerações, e por isso comemoramos a melhoria da qualidade de suas águas graças a uma intensa batalha de mais de 3 anos da Associação de Moradores do Alto Gávea junto à Cedae para sanar pontos de descarga clandestina de esgoto ao longo de suas margens. Cabe registrar que o pior problema foi sempre a caixa coletora da própria Cedae, na Estrada da Gávea na altura do colégio Americano, que volta e meia transbordava, fazendo com que o esgoto fosse desaguar no rio Rainha pelos dutos de água pluvial. O que foi corrigido, melhorando radicalmente as águas do rio.Parabéns pela matéria, Maria Beatriz.

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2005
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26 de janeiro de 2005

São Paulo em alerta

Esta semana o estado de São Paulo registrará índices máximos de radiação ultra-violeta (IUV), capaz de causar doenças como o câncer de pele. Ontem, num dia nublado,o índice chegou a 7 em uma escala que vai até 14, mas a previsão é de que o estado registre o índice máximo nos próximos dias, provavelmente por volta do meio-dia. O Estadão (só para assinantes) informa que os índices diários estão disponíveis nos sites www.ambiente.sp.gov.br e www.índiceuv.ufrj.br. No último endereço há dados sobre todos os estados do Brasil.

Por Carolina Elia
26 de janeiro de 2005
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26 de janeiro de 2005

Nobel defende energia solar

O físico Walter Khon, prêmio Nobel de química em 1998 e consultor do governo americano para assuntos energético, defendeu o uso da energia solar durante um simpósio no Rio de Janeiro. Ele fez parte da equipe americana que desenvolveu o método de conversão de luz solar em energia e alerta que precisamos de alternativas mais limpas para o petróleo e o carvão. Segundo o Globo, o físico considera o investimento em hidrogênio pouco eficaz porque o processo depende de energia.

Por Carolina Elia
26 de janeiro de 2005
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26 de janeiro de 2005

Trocando Ipanema pela Antártica

O repórter Larry Rohter, do The New York Times, desistiu de escrever sobre as gordinhas que freqüentam a praia de Ipanema, no Rio, e foi ver baleia na Antártica. Mais propício. O jornal publicou uma matéria de sua autoria sobre o derretimento dos glaciares do continente branco. Cientistas observaram que é cada vez mais freqüente encontrar grama onde antes só havia gelo.

Por Carolina Elia
26 de janeiro de 2005
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26 de janeiro de 2005

Os chimpanzés são justos

Diferentes estudos mostram que os chimpanzés têm noção de justiça e a utilizam quando convém. Se chega um chimpanzé novo e faz alguma besteira os demais o isolam. Mas se quem pisar na bola for alguém do “clã”, eles tendem a fazer vista grossa. Igual aos humanos, brinca a BBC News (gratuito).

Por Carolina Elia
26 de janeiro de 2005
Análises
26 de janeiro de 2005

Rio Rainha

De Fábio VillelaOi, Maria Beatriz, Muito interessante sua matéria sobre o rio Rainha, me trazendo inclusive novas informações sobre o rio. Apesar de ter consultado a carta com curvas de nível e vasculhar suas nascentes eu não sabia que ele originalmente desaguava na Lagoa. Quanto às oficinas mecânicas são um problema antigo e que na minha opinião só pode ser resolvido através de ação judicial e força policial para desativar as oficinas ilegais nas margens do rio. O problema das águas "pluviais" contaminadas que são jogadas dentro do rio também é sério, sendo notável como depois da hora do almoço o rio fica mais turvo e a noite ou de manhã bem cedo ele apresenta um aspecto melhor. As comunidades e os edificios de apartamentos lançam restos de detergentes, alimentos, esgoto sanitário e todo tipo de aditivos indesejáveis nas águas, que apesar disso ainda mostram muitas criaturas vivendo em seu ecosistema. Quanto ao video, devido a um problema de software não consegui rodar aqui, mas tenho certeza que vcs fizeram um bom trabalho. Um abraço,

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2005
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25 de janeiro de 2005

Será que vai dar tempo?

O Ibama anunciou que vai intensificar o combate a desmatamentos na região da Terra do Meio, no Pará. A região detém uma parcela de floresta amazônica preciosa em madeira de lei e biodiversidade. Ao mesmo tempo, está localizada entre os Rios Xingu e Iriri e ameaçada pelos gigantes municípios de São Félix do Xingu e Altamira, habitados por madeireiros, grileiros e pecuaristas. O Ibama anunciou que vai contar com 90 veículos e equipamentos de ponta na região a partir da segunda quinzena de março, mas o Instituto também avisou que a temporada de desmatamento, que normalmente começa em junho, já está a todo vapor. A previsão é de que 30 mil hectares de floresta nativa sejam postos abaixo até fevereiro. O Plano de Macrozonemanto do Pará determina que boa parte da Terra do Meio vire área de proteção integral. O projeto de lei está pronto, mas foi retirado em dezembro da pauta de votação da Assembléia Legislativa do estado.

Por Carolina Elia
25 de janeiro de 2005