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4 de setembro de 2006

Impacto

Desmatamento, morte de espécies em extinção e erosão são três dos dez pontos negativos apontados pelo relatório de impacto ambiental de um gasoduto da Petrobras cortará o Parque Estadual da Serra do Mar, em São Paulo. Serão 94 quilômetros de dutos, de Caraguatatuba (litoral norte de São Paulo) a Taubaté, no Vale do Paraíba. Segundo o jornal Folha de São Paulo, habitam a região onças-pintadas, gatos-do-mato, macacos-prego e bugios, todos ameaçados de extinção. Mesmo assim, o documento diz que a obra é viável. O governo de São Paulo e entidades ambientalistas reclamam que o laudo está incompleto e se preocupam com a possibilidade de o gasoduto estimular invasões no parque. A Petrobras diz que o estudo é preliminar. Mas ele já foi encaminhado para o Ibama.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Tragédia

Desafiando as mandíbulas dos crocodilos australianos desde 1992, Steve Irwin era um verdadeiro ícone da “TV selvagem”, com seu programa “Crocodile Hunter”. Morreu nesta segunda-feira, atacado por um outro animal. Foi vítima de uma ferroada de raia, enquanto fazia imagens do bicho para uma série de televisão (“Os mais mortais do oceano”) na região do Great Barrier Reef, em Queensland, na Austrália. Mortes provocadas por raias não são nada comuns. O apaixonado conservacionista nadava perto demais de um dos animais que, em defesa, encravou no peito de Irwin o ferrão que leva no rabo. Segundo o jornal The New York Times, ele foi atingido diretamente no coração, o que provocou a morte.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Benção

Um artigo publicado na última edição da revista Science diz que os corredores de biodiversidade conseguem cumprir sua função na proteção da natureza . Os pesquisadores norte-americanos mostraram que pedaços de floresta conectados por corredores retêm mais espécies nativas de plantas que partes isoladas. Segundo eles , essa diferença também aumenta com o passar do tempo. E os corredores ainda dificultam a invasão da área por espécies exóticas.

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4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Crioulo doido

Uma outra reportagem do The New York Times começa com a seguinte pergunta: “O que tem em comum freiras, judeus, verrugas de vaca e chifres de coelho?” Essa frase não saiu de receitas de simpatia ou bruxaria. Há sentido nela, por incrível que pareça. É que tudo isso já contribuiu em algum momento para pesquisas sobre o vírus HPV, que causa câncer de colo em mulheres e ganhou duas vacinas na última semana. Os chifres de coelho, por exemplo, foram fundamentais para a descoberta do anticorpo contra a doença que mata milhões de pessoas todos os anos. O The New York Times conta a história da evolução dessas pesquisas.

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4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Consumo verde

De olho na próxima geração de computadores ou naquele carro lindo que está para ser lançado? O jornal inglês The Independent dá exemplos de objetos de desejo tecnológicos que se desviam um pouco desses exemplos mais comuns. São novidades verdes, como chaleiras que economizam energia, celulares com baterias solares e carros movidos a eletricidade. Tudo com links para os fabricantes, a maioria ainda em estágio de desenvolvimento dos produtos. Mas o carro elétrico da Tesla Motors, por exemplo, é uma beleza que estará disponível ainda em 2007, nos Estados Unidos.

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4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Não tão óbvio

A pergunta “de onde vem o que comemos?” pode ser um tanto óbvia para a maioria de nós. Também era para o repórter norte-americano Tom Philpott, até que as crianças de sua vizinhança ficassem absolutamente surpresas ao vê-lo comer uma folhinha de manjericão enquanto cuidava de seu jardim. Nesse momento, ele se deu conta de que para boa parte dos jovens americanos, a comida vem de supermercados e restaurantes. Em reportagem para a revista Grist, Philpott tenta encontrar respostas mais satisfatórias para a pergunta, indicando livros que abordam o assunto – desde os já batidos perigos da fast food ao rápido crescimento do mercado de orgânicos.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Novamente em casa

De Fernando Costa StraubeMülleriana: Sociedade Fritz Müller de Ciências NaturaisCBRO: Comitê Brasileiro de Registros OrnitológicosOlá, Fabrizio.Eu gostaria de discutir alguns detalhes sobre a matéria sobre a "descoberta" dos guarás, origem do nome Guaraqueçaba e vários outros tópicos. Na minha opinião, a notícia é equivocada. As fontes tem se utilizado de informações errôneas com a finalidade de divulgar uma proteção ambiental nos estuários paranaenses que não corresponde com a realidade.Sou co-autor do capítulo de Aves do Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Paraná (Instituto Ambiental do Paraná) que originou a lei estadual pertinente e também do Livro Vermelho brasileiro [no prelo - Fundação Biodiversitas e Ministério do Meio Ambiente] que gerou a instrução normativa alusiva [MMA]. Tenho colaborado com várias iniciativas governamentais e privadas pela conservação da natureza, como poderá comprovar em busca simples pelo Google. Há muitos equívocos biológicos, lingüísticos e históricos, esses ligados ao topônimo Guaraqueçaba [vide artigo anexado a essa mensagem]. Eu gostaria de alertar sobre esse problema.Se for de seu interesse, por favor, mantenha contacto.um abraço

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Não tem perdão

De Wagner FischerCoordenação de Manejo de Fauna na Natureza - COFANCGFAU / DIFAP / IBAMAPrezado Editor,em resposta a nota publicada hoje em O ECO: "Não tem perdão" - Salada Verde, vale dizer que não vimos necessidade de perdão aparente da dita "apressada" sociedade paranaense, uma vez que, apesar de toda a urgência e pressão que esta fez sobre o Ibama para a publicação da referida IN sobre controle da pomba-amargosa no Estado, até o momento não houve sequer UM simples pedido de cadastramento de proprietários rurais interessados em executar as ações autorizadas pelo Ibama na norma em questão.Ou seja, fizeram uma pressão enorme (e agora a imprensa continua pressionando em cima da ausência de 1 município dentre os 65 autorizados), porém ninguém demonstrou interesse em se cadastrar no Ibama para colocar a mão na massa e praticar as ações que todos supostamente estavam tão ansiosos e apressados em executar. Não entendo essa aparente pressa (uma "pressão" exagerada) se ninguém se importa em tomar atitudes. Parece apenas vontade de CULPAR alguém por ações que NINGUÉM quer fazer, e acharam um bode espiatório para malhar, que é o Ibama, e que está fazendo muito bem o seu trabalho, em cima do rigor técnico e jurídico que a própria sociedade sempre cobrou de órgãos governamentais. Em vista destas críticas gratuitas, gostaríamos que se fizessem as devidas ressalvas sobre os 65 municípios até então autorizados que ainda não se mexeram para fazer o trabalho necessário. Para estes, a nossa parte está feita. Gostaria de saber se Londrina estaria fazendo alguma coisa se as oito letras do seu nome (L-O-N-D-R-I-N-A) estivessem sido digitadas corretamente no Diário Oficial, não fosse o erro gráfico ocorrido na publicação da IN.É fácil ficar culpando os outros para não precisar agir e encarar um problema que a própria política ambiental dos municípios foi responsável por existir.Sejam justos, caros editores de O Eco! Seguimos à disposição para esclarecimentos pertinentes, sempre!Um abraço,

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Negócio ruim é exportar o atraso

De UlyssesExcelente artigo do Marcos Sá Corrêa, Há necessidade de conscientizarão de que o combustível para veículos jamais virá de uma solução global via agricultura.No entanto, como não tenho os dados para cálculo, não me ficou claro se a referencia no fim do artigo, é para mistura de + - 10% de álcool na gasolina, ou 100% em relação aos 180 milhões de veículos da frota dos USA.SDS.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Anti-chuva

Se o tempinho chuvoso dos últimos dias te deixa entediado, caminhe no molhado – mas devidamente equipado, claro. A Trilhas e Rumos lançou um poncho...

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006