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30 de janeiro de 2007

Poluição à mexicana

Quem apostou nos anos 80 que no século 21 a Cidade do México ia se tornar um local inabitável por conta de sua poluição, errou as previsões. Isso é o que diz uma reportagem do site Planet Ark. Mesmo com o dobro de carros nas ruas, hoje a capital mexicana é bem menos poluída do que 20 anos atrás. A melhoria ocorreu por conta da maior eficiência dos carros e a melhor qualidade dos combustíveis. O cientista Mário Molina, prêmio nobel de química, alerta que a quantidade de ozônio na atmosfera ainda é bastante alto.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2007
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30 de janeiro de 2007

Atração perdida

As cataratas Hukou do rio Amarelo, na China, decepcionaram os turistas neste ano. Diferentemente do que ocorre em todos os invernos, as quedas da água não congelaram. Esta é a primeira vez em trinta anos que isto ocorre. De acordo com reportagem da agência EFE reproduzido pelo site Terra o aumento de três a cinco graus na temperatura nas províncias de Shanxi e Shaanxi, na região central do país, tem impedido o congelamento.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2007
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30 de janeiro de 2007

Questão de centímetros

O aguardado relatório do Painel Internacional de Mudanças Climáticas (IPCC), que sairá nesta sexta-feira em Paris já alcançou consensos para lá de tenebrosos. Entre eles, uma afirmação de que pelo menos até 2100 a temperatura e o nível dos oceanos continuarão a subir. A discussão que tem esquentado o debate, no entanto, diz respeito a exatamente quantos centímetros vai se elevar o mar nos próximos anos. De acordo com texto da Associated Press publicado pela Folha de S. Paulo, o novo relatório fala em aumento de 12,7 a 58 centímetros no nível do mar. Mas alguns cientistas afirmam que a previsão está defasada, pois não inclui recentes degelos, como o da Groenlândia. Eles lembram que há estudos que mostram elevações de até 1,4 metros nos oceanos.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2007
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30 de janeiro de 2007

Agenda consolidada

O aquecimento global está mesmo na ordem do dia. Nesta terça-feira, dois articulistas que não costumam comentar o assunto entraram no jogo. Gilles Lapouge, correspondente do Estado na França, afirma que o impacto do relatório do IPCC mostra que o aquecimento é o lobby científico mais bem feito desde a construção de bombas atômicas. Os governos estão tomando medidas, ele reconhece, mas nem sempre boas. Para o correspondente, eles estão seguindo ecologistas radicais. E não concorda com cortes elevados de emissão por conta do efeito sobre a atividade econômica. O outro articulista é o economista Gilberto Dupas, que escreveu na Folha de S. Paulo, e adotou um tom bem mais forte. Afirma que a humanidade dá sinais de que vai se extinguir.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2007
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30 de janeiro de 2007

Difícil decisão

Uma série de fatores está complicando uma decisão da Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA). Há uma constatação de que os ursos que vivem na região do Parque Nacional de Yellowstone formam uma população bastante grande e que o animal poderia ser tirado da lista de espécies em extinção. Mas segundo o New York Times os comportamentos de duas outras espécies estão sendo levados em conta no momento da decisão. Cientistas que trabalham no local não sabem qual o futuro do pinheiro da montanha, cujas castanhas alimentam os ursos. Existem evidências de que num futuro próximo a disponibilidade deste pinheiro caia dramaticamente. A razão para isso é que o aumento da temperatura local facilitou a proliferação do besouro da montanha, um inseto que está vitimando os pinheiros.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2007
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30 de janeiro de 2007

Duas caras

Durante um passeio de barco com autoridades ambientais e ativistas para avaliar o estado de saúde do rio dos Sinos, o presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Fepam), Renato Lauri Breuning, foi revelado advogado da empresa Utresa, apontada como uma das principais responsáveis por despejos industriais no rio. Em outubro do ano passado, esses dejetos provocaram a morte de mais de 90 toneladas de peixes. Em entrevista à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre nesta segunda-feira, Breuning alegou que advoga pela empresa em uma ação tributária, apenas.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2007
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29 de janeiro de 2007

Malandragem

Assentamentos que o Incra fez em área de exploração de madeira certificada na região de Pacajás, Leste do Pará, apareceram no fim do ano em Brasília com 40 pequenas empresas madeireiras que se propunham a fazer o plano de manejo para o corte de árvores em 450 mil hectares da região. O Serviço Florestal Brasileiro vetou a idéia. Achou que por detrás dela havia uma clara intenção das empresas de ganharem acesso à áreas de floresta sem serem obrigadas a passar pelo processo de concessão.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007
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29 de janeiro de 2007

Nomenclatura

Se não tivesse havido o veto, o Brasil veria prosperar uma nova categoria de assentamentos do Incra: o assentamento laranja.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007
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29 de janeiro de 2007

Exemplo

Na Caatinga, 20 assentamentos, absolutamente dentro das normas dos bons costumes, estão fazendo seus planos de manejo com financiamento federal.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2007