ONG's ambientalistas com atuação na Amazônia apoiaram a reforma na política ambiental, mas consideraram que o momento foi inoportuno, já que as discussões em torno do PAC e do licenciamento de obras consideradas fundamentais a seu sucesso estão no auge. Algumas críticas foram publicadas da Folha de São Paulo. →
O ministro do meio ambiente canadense John Baird disse que será lançado, ainda esta semana, um plano para que o país reduza em 20% suas emissões até 2020. Baird disse que a idéia é brecar o aumento no lançamento feito por indústrias pesadas, firmas e grandes companhias de energia entre três e cinco anos, para depois evitar que 150 milhões de toneladas de gás carbono cheguem à atmosfera. Mas, se a atitude parece louvável, as críticas estão aí para deixar uma pulga atrás da orelha. O membro da Rede de Ações Climáticas do Canadá, John Bennett, disse que a medida é apenas uma ação cínica para convencer o povo de que o governo está atento às mudanças no clima. Segundo ele, caso o plano dê certo, em 2020 o país continuaria emitindo 11% acima do que deveria fazer até 2012, de acordo com o Tratado de Quioto. A notícia é do Planet Ark. →
O futuro das ilhas que dão charme à praia de Ipanema está em debate. Uma audiência publica foi marcada para ouvir opiniões contra e a favor a preservação do arquipélago. →
Os anúncio da criação do Instituto Brasileiro de Conservação da Biodiversidade foi recebido com surpresa e até uma pontinha de lamentação por alguns servidores do Ibama. O órgão estava prestes a iniciar mudanças internas profundas com o objetivo de se tornar mais ágil e eficiente, inclusive na gestão de suas unidades de conservação compartilhada com escritórios regionais e gerências executivas. A proposta, recém aprovada pelo conselho gestor do Ibama, agora está suspensa por tempo indeterminado porque o Ministério do Meio Ambiente não avisou ao órgão que pretendia, tão repentinamente, deixar a gestão das unidades de conservação fora do Ibama. →
Governador do Amazonas se compromete com o fim do desmatamento nas suas Unidades de Conservação e promete 500 dólares por ano a quem ajudá-lo nessa briga. →
Mudanças no Ministério do Meio Ambiente dão enfase a unidades de conservação, aquecimento global, biodiesel e estratégias para lidar com o desenvolvimento almejado por Lula. →
No dia 3 de maio, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vai a Manaus para uma reunião com o governador do Amazonas, Eduardo Braga, e Paulo Adario, do Greenpeace. Vão discutir como levar à Fifa a idéia de usar a floresta amazônica para mitigar emissões de carbono das Copas de 2010, na África do Sul, e 2014, no Brasil. →
Lula vai ao encontro dos países do G-8 em junho levando, no bolso do paletó, outra proposta para convencer americanos e europeus a dar dinheiro ao Brasil em troca de queda no desmatamento da Amazônia. →
O governo do Amazonas criou ontem uma Reserva Extrativista, a do Rio Gregório. Ela tem 460 mil hectares. →
Há duas semanas, Carlos Lovateli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), esteve em Brasília e foi a uma reunião na Casa Civil com representantes de Ongs. Avisou oficialmente que o mercado europeu não quer mais comprar soja plantada em áreas desmatadas e que por essa razão tinha discutido com seus ex-inimigos formas de controlar a origem da produção do grão. As Ongs mostraram que têm tecnologia suficiente para, através de imagens de satélites, saber se determinada produção agrícola está em área onde deveria haver floresta. Mas para tudo isso funcionar, falta o cadastro de propriedades rurais com o nome de seus proprietários e suas localizações. O governo não demonstrou grande interesse na conversa. →
