Desmate zero
O governador do Amazonas, Eduardo Braga, anunciou nesta quarta-feira um projeto para impor desmatamento zero dentro e no entorno das unidades de conservação do estado. →
O governador do Amazonas, Eduardo Braga, anunciou nesta quarta-feira um projeto para impor desmatamento zero dentro e no entorno das unidades de conservação do estado. →
O Atlas de Ecossistemas da América do Sul e Antártica, lançado em novembro de 2006, já teve 2.100 unidades distribuídas em escolas do continente latino-americano. Desenvolvido pelo Programa Educa SeRe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), permite a visualização de ecossistemas e ecoregiões por meio de imagens de satélites. A distribuição dos exemplares é gratuita, feita mediante requisição no site do programa. →
Com essa história de aquecimento global, toda hora alguém levanta o braço para dizer que encontrou a saída para produção de energia sem o uso de combustíveis fósseis. Dessa vez, uma companhia neozelandeza anunciou ter desenvolvido uma técnica para produzir etanol a partir de monóxido de carbono. O gás é resultado de uma série de processos industriais, como da produção de ferro. A empresa recebeu 3,5 milhões de dólares de uma firma de investimentos americana para tornar o processo comercial. A inovação da LanzaTech, afirma a reportagem do The New York Times, está em usar bactérias para fermentação de um gás ao invés de carboidratos (como a cana e o milho). →
A parte energética do governo está jogando sujo (literalmente) na tentativa de convencer quem quer que seja da necessidade de construção das usinas do rio Madeira. O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau disse à coluna da jornalista Miriam Leitão no jornal O Globo que, se não saírem as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, vai ter que apelar para a controvertida usina nuclear de Angra 3 e, veja só, termelétricas a carvão (o combustível é o que há de mais sujo no mundo dos sujos, com altíssimas emissões de gases do efeito estufa). A ameaça salpicaria de manchas negras a imagem da dita limpa matriz energética brasileira, de que o governo tanto se orgulha em fóruns internacionais. Aguardemos os próximos capítulos. →
Habitat de tigres, leopardos e elefantes, a província de Mondulkiri, no norte do Camboja, tem sua rica biodiversidade ameaçada por assentamentos e madeiragem ilegal. Uma série de fotografias da BBC News conta a aventura de integrantes da WWF que passearam de bicicleta pela região acompanhando a fiscalização do governo numa área protegida. →
A ministra Marina Silva anunciou nesta terça-feira a criação do Instituto Brasileiro de Conservação da Biodiversidade, que a partir de agora será responsável pela gestão das unidades de conservação do país. O Ibama perderá esta função. A existência deste novo órgão é uma reivindicação antiga dos ambientalistas brasileiros, e a felicidade deles foi expressada por Paulo Nogueira Neto, o primeiro secretário de Meio Ambiente do Brasil. Na platéia, ao escutar a boa nova, ele gritou: “Viva!”. Marina prometeu ainda que cada unidade terá um gestor. →
O Ibama passará agora a exercer apenas as funções de fiscalização, licenciamento e autorização de uso de recursos naturais. A mudança foi noticiada pela ministra na reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), nesta manhã, em Brasília. →
A estrutura do Ministério do Meio Ambiente em si também sofreu mudanças. Novas secretarias foram criadas. Entre elas a de Mudanças Climáticas, que ficará sob os cuidados de Thelma Krug, pesquisadora do INPE e vice-presidente do IPCC. →
E quem ocupará a Secretaria de Biodiversidade e Floresta será Maria Cecília de Brito, ex-diretora da Fundação de Florestas de São Paulo. Ela substituirá João Paulo Capobianco que assumirá o cargo de secretário executivo da Ministra Marina Silva no segundo round do governo Lula. →
Já estava na hora de o Brasil criar seu instituto especializado e independente do Ibama para cuidar de suas unidades de conservação. No mundo, sobram casos de sucesso →